Como se AGRADA a gregos e troianos ?...
Simples mente… politizando o confronto, gerindo os
dividendos… fazendo o santo esforço… de dar a césar quando é de césar… e aos
outros o menos…
Ouvia-se um fado… cantado… em ritmos de Bossa nova… o chão
estava limpo, a cara lavada… pedras que já não contam ecos de passado servem
para gerar pontes onde se pode sentir… nada…
Alguém cantava… voz inflamada… “adeus rios, adeus fontes”…
adeus a todos nós…
Se for engraçado dizer poema… em galego “castellano”… engraçado
é cantar a pátria em português do outro lado do oceano… D. Pedro, D. Pedro…
saltas para lá, quando és aqui chamado…
Fica a ideia de que – o lugar pode ser preservado… não
apenas um dia no ano… em pré eleição decorado – mas todos os dias de uma vida
nos que são os Galaicos os que visitam enquanto o Português se mantém do seu
património alheado…
Vendeu-se o que se não pode – a pátria… e colou-se um aroma
forte… que desmente o cheiro intenso do podre… misturado com umas notas parcas…
umas palavras amenas… uma história sem graça…
atenção - a partir do min 3:38...
depois é só ouvir a parte da "NOBRE LUSITÂNIA"
Podiam ter começado por aqui... talvez os hinos falassem mais alto do que as confusões...
se não seja a casa "Porto", o "Camões"...
e todos os "Rodríguez" Rodrigues e companhia -
que são Galaico/Minhotos de Porto a Porto...
e que não precisam político ou historiador para o saber...
vivem-no em sangue próprio desde que a "verde terra nossa" os viu nascer...
Agora… faz-se bem… em estender “Os braços amigos, aos eidos
bem antigos, com um pungente afã”… quem canta – em hino com letra e carta – é o
Galaico que se desprezou tanto tempo por questões de miramento que o estado
novo inventou…
Humildade – chegou a idade… de deixar de confundir orgulho e
nação… o que é nosso – por MÉRITO – perdura sempre… e assim se separa a semente –
entre “amor próprio” e a tal palavrinha que o tempo ainda não amansou…
Depois – no outro lado… com templo, cultura, desporto e fado…
organiza-se uma “rave”… como o grego e o troiano… é preciso ganhar escravos em qualquer
parte para vender…
Assim – deixamos – o investimento de muitos anos – ficar assim
a parecer… a lixeira lá da zona – entre S. Pedro e que se doa… e as gaivotas
que parem… vejam e disfrutem do espectáculo… para ganhar coroas que já não se
têm…
Fica a dica: para não repetir a suposta história – que dá
culpas a que m se enalteceu…
Seja o mau da fita o Pombal, sejam os “liberais" inventores
da política actual, sejam os militares que ficaram com os quartéis onde antes
haviam arcebispos e gentes da fé… sejam os populares com as pedras feitas
altares – em casas particulares – pensando que ninguém as vê:
Ou ganhamos todos JUÍZO… coerência naquilo que é preciso… ou
temos um futuro negro – em vez da “aurora forte” que se esperava ver renascer…
Min: 2:30 - vale a pena ouvir...
Está dito… fica o canto “minhoto” em tons de fado cantado
por uma mulher que sabe – e por isso tem panteão nacional…
O Minho – no entanto – fica mesmo aqui ao lado… é na Galiza
enquadrado… pena que o fado e o cavaquinho animado de noites festivas entre
pedras garridas e a “rave” do oceano do outro lado… sejam exemplos invalidados
da cultura que se perde… e com ela – o BEM-FAZER…
Bem Haja
"pode haver quem te defenda...
QUEM COMPRE O TEU CHÃO SAGRADO"...
agora - esses que falam, que se sentam em lugares marcados... reservados... que servem em "ministérios (e não em magistérios)
não compram a tua vida, nem o teu suor, nem o teu sangue...
e duvido...
que saibam os cêntimos (muitos) que custa um simples Pão...
Mas - A TUA VIDA NÃO -
(P.S – não é partido político , é só dizer “escrito a
posteriori” – querer é poder… agora – querer a direcção certa é sinal de
maturidade mais do que repetição de veleidade de tantos anos de ver apodrecer…
pilares… de vida, fundamento, verdade: coerência que não se compra nem vende…
como diz o fado certamente… “pode haver quem te defenda, quem compre o teu chão
sagrado… mas a tua vida – essa ninguém a quer – não … pois o galego/ minhoto já
está farto de ser “levado”… e sabe quem vem cantar fado… e quem está a
trabalhar para aquecer… se no próximo ano… organizarem festas destas fim de
semana sim, fim de semana sim… com a coerência correcta de colocar cada música
no seu lugar afim… e um pré-fabricado… numa zona industrial instalado.. pode
ser sítio “consagrado” para o amante da folia, do pulo e da menos valia… agora –
um templo, um lugar de renome… um espaço de cultura, lazer, desporto e família…
enfim… cada qual que pense o que quiser…)
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