domingo, 28 de julho de 2013

A festa no País da Fantasia - adeus rios, adeus fontes... adeus regatos pequenos... adeus terra dos meus avós...


Como se AGRADA a gregos e troianos ?...

Simples mente… politizando o confronto, gerindo os dividendos… fazendo o santo esforço… de dar a césar quando é de césar… e aos outros o menos…



Ouvia-se um fado… cantado… em ritmos de Bossa nova… o chão estava limpo, a cara lavada… pedras que já não contam ecos de passado servem para gerar pontes onde se pode sentir… nada…

Alguém cantava… voz inflamada… “adeus rios, adeus fontes”… adeus a todos nós…

Se for engraçado dizer poema… em galego “castellano”… engraçado é cantar a pátria em português do outro lado do oceano… D. Pedro, D. Pedro… saltas para lá, quando és aqui chamado…

Fica a ideia de que – o lugar pode ser preservado… não apenas um dia no ano… em pré eleição decorado – mas todos os dias de uma vida nos que são os Galaicos os que visitam enquanto o Português se mantém do seu património alheado…



Vendeu-se o que se não pode – a pátria… e colou-se um aroma forte… que desmente o cheiro intenso do podre… misturado com umas notas parcas… umas palavras amenas… uma história sem graça…

atenção - a partir do min 3:38... 
depois é só ouvir a parte da "NOBRE LUSITÂNIA"
Podiam ter começado por aqui... talvez os hinos falassem mais alto do que as confusões...
se não seja a casa "Porto", o "Camões"... 
e todos os "Rodríguez" Rodrigues e companhia - 
que são Galaico/Minhotos de Porto a Porto... 
e que não precisam político ou historiador para o saber... 
vivem-no em sangue próprio desde que a "verde terra nossa" os viu nascer...


Agora… faz-se bem… em estender “Os braços amigos, aos eidos bem antigos, com um pungente afã”… quem canta – em hino com letra e carta – é o Galaico que se desprezou tanto tempo por questões de miramento que o estado novo inventou…

Humildade – chegou a idade… de deixar de confundir orgulho e nação… o que é nosso – por MÉRITO – perdura sempre… e assim se separa a semente – entre “amor próprio” e a tal palavrinha que o tempo ainda não amansou…



Depois – no outro lado… com templo, cultura, desporto e fado… organiza-se uma “rave”… como o grego e o troiano… é preciso ganhar escravos em qualquer parte para vender…

Assim – deixamos – o investimento de muitos anos – ficar assim a parecer… a lixeira lá da zona – entre S. Pedro e que se doa… e as gaivotas que parem… vejam e disfrutem do espectáculo… para ganhar coroas que já não se têm…



Fica a dica: para não repetir a suposta história – que dá culpas a que m se enalteceu…

Seja o mau da fita o Pombal, sejam os “liberais" inventores da política actual, sejam os militares que ficaram com os quartéis onde antes haviam arcebispos e gentes da fé… sejam os populares com as pedras feitas altares – em casas particulares – pensando que ninguém as vê:




Ou ganhamos todos JUÍZO… coerência naquilo que é preciso… ou temos um futuro negro – em vez da “aurora forte” que se esperava ver renascer…


Min: 2:30 - vale a pena ouvir...


Está dito… fica o canto “minhoto” em tons de fado cantado por uma mulher que sabe – e por isso tem panteão nacional…

O Minho – no entanto – fica mesmo aqui ao lado… é na Galiza enquadrado… pena que o fado e o cavaquinho animado de noites festivas entre pedras garridas e a “rave” do oceano do outro lado… sejam exemplos invalidados da cultura que se perde… e com ela – o BEM-FAZER…

Bem Haja


"pode haver quem te defenda... 
QUEM COMPRE O TEU CHÃO SAGRADO"... 
agora - esses que falam, que se sentam em lugares marcados... reservados... que servem em "ministérios (e não em magistérios) 
não compram a tua vida, nem o teu suor, nem o teu sangue... 
e duvido... 
que saibam os cêntimos (muitos) que custa um simples Pão...

Mas - A TUA VIDA NÃO - 






(P.S – não é partido político , é só dizer “escrito a posteriori” – querer é poder… agora – querer a direcção certa é sinal de maturidade mais do que repetição de veleidade de tantos anos de ver apodrecer… pilares… de vida, fundamento, verdade: coerência que não se compra nem vende… como diz o fado certamente… “pode haver quem te defenda, quem compre o teu chão sagrado… mas a tua vida – essa ninguém a quer – não … pois o galego/ minhoto já está farto de ser “levado”… e sabe quem vem cantar fado… e quem está a trabalhar para aquecer… se no próximo ano… organizarem festas destas fim de semana sim, fim de semana sim… com a coerência correcta de colocar cada música no seu lugar afim… e um pré-fabricado… numa zona industrial instalado.. pode ser sítio “consagrado” para o amante da folia, do pulo e da menos valia… agora – um templo, um lugar de renome… um espaço de cultura, lazer, desporto e família… enfim… cada qual que pense o que quiser…)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Verdade... Liberdade... II


Matriz de Valença


GREGÓRIOOOOOOO!

Segundo o Inspirador Livro “A Praça Forte de Valença Do Minho”, Pág 317 – relativamente à capela da “Senhora do Pranto” – “anexa” à dita “matriz” da Senhora dos Anjos:




“Uma Inscrição em Letra Gótica sob a cornija do lado nascente da capela diz: “ Esta Capela mandou fazer A Prz e sua mulher M Roiz era de mil 287”
Fazendo subtracção de 38 anos, que é como se sabe a diferença da Era de César para a Era de Cristo, dá 1249”





32 E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".

Ora – já falamos das “anecdotas” das igrejas QUE NÃO EXISTEM em cartas MILITARES do séc XVII… teoricamente sendo estas igrejas do Séc XIII… os engenheiros antigos enganavam-se constantemente, o arquivo da torre do tempo tem cópias e as datas do calendário Juliano e do Gregoriano podem ser somadas, subtraídas ou inventadas quando aprouver…

Como as marcas modernas apenas traduzem o que as antigas faziam
Matriz de Valença

Assim, uma matriz, com duas pedras de consagração, duas medidas de côvado, duas capelas anexas de períodos incertos (sejam do séc. XVI, sejam do séc. XVIII não fazem uma “capela de cruz latina típica” como se invoca em tanto lugar…);

Uma terra sem RUAS MEDIEVAIS que comprovem a sua “mediavalidade” tem dificuldades a ivocar razões que a razão desconhece…

Assim – como se refere relativamente aos 11-13 DIAS de diferença entre os calendários Juliano e Gregoriano (tempo de adaptação dos vários países que foram “cedendo” à nova forma (ou moda) romana de fazer as coisas, não temos ANOS… temos DIAS…

SINETES de assinatura em pedra
Como os tempos eram outros
Matriz de Valença

Relativamente à tal “Matriz” – que marca a medida de uma terra, de um povo – os seus COSTUMES, VALORES, VIRTUDE E TRADIÇÃO:

Seja porque os Jacobinos alheios ou internos – VENDERAM AS PEDRAS da sua ANCESTRALIDADE – pelos 1830-1836 –e hoje, em plena república seu fruto claro – têm algo de dificuldades em anunciar abertamente a grande confusão que se gerou…

Signos Abassiais... como os azulejos falam caro
Matriz Valença

Sejam os gregos que falavam um latim inoperativo (e não me refiro a nenhuma regra ou norma interna – digo as letras que eram números que nem se somam, subtraem ou fazem o que quer que seja com a matemática que é suposto erguer impérios)… sejam os troianos… com as suas subtis formas de ser clar@s, o certo – é que, ou damos as mãos em volta de valores como a virtude e a verdade… ou afunda tudo (mundo interno, externo e arredores) no lodo de um pântano onde as gotas de água viva que todos representamos estagnam e fluem para nenhum lado…

Reis Negros de coração sem Vida
Algures em Melgaço

Aqui é preciso ter um pouco de fé… seja no homem do leme, seja no sentido ÓBVIO que tudo o que é transcreve… inclusive as celulazinhas simpáticas da mão deste que escreve…

Palavras para meditar:

Se se perpetuam os métodos – obterão sempre os mesmos resultados… por muito que sejam apagados os números que traduziam os lugares de onde as pedras foram trazidas (como as do arquivo municipal deste digna cidade)… ou os nomes… os apelidos… as lápides de pedra ou mármore que se vão depois chorar enquanto se não faz o que se deve ainda sendo vivos…

Rei descoroado... 
ajoelhar perante algo... 
qual o valor que alimente o gesto... 
qual a virtude que o sustente?
Algures em Melgaço

Como diria João… e a verdade te fará livre…

Teimar em seguir em frente quando é apenas olhar em volta e corrigir o leme – não é coragem – É LOUCURA PURA E DURA…


Fresco "oculto" detrás de um Aaltar de Madeira
Matriz de Valença


Pense bem quem deve – como corrigir rumo quando alguém grita lá de cima “ROCHA EM FRENTE!... ROCHA EM FRENTE!”…


Capela algures em Melgaço
Cruz Rosácea
Como a da Matriz de Valença



Desta vez não é mostrengo que alma tema… 
é deveras FACTO que a mente entende…

Mudar - aprendendo com a RESPONSABILIDADE das opçoes tomadas...
Traduz SABEDORIA ADQUIRIDA PELO CAMINHO NESTA VIDA
mais do que simples covardía por covardes anunciada

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Verdades Liberdades


"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".
Jo. 8:32






Perspectiva da "Poterna" das Portas do Sol de Valença, segundo consta no departamento de documentação histórica (Arquivo Municipal) desta localidade...

As Portas do Sol:

apontam a ESTE?...

Será?...

Veja se RECONHECE O PERFIL do MONTE DO FARO e MONTES CIRCUNDANTES nos montes apresentados na serigrafia...

Tenha em conta que ESTE É UM REGISTO MILITAR...

...quem concebe o desenho não faz descrição artística de paisagens...

dá uma DESCRIÇÃO DETALHADA E FACTUAL DO QUE CONTEMPLA

Vista da muralha - "portas da Fonte da Vila"
Valença


Vista dos Montes, segundo a "OUTRA" porta do Sol - a do sol POENTE...

com uma fonte com estrada que termina em nenhures...

como seria se a fonte em frente à bomba da gasolina da "sacoor" e esta fossem "primas...

e a porta que chamamos do "Sol", tivesse sido reconstruída por PRÓPRIOS para cobrir algo que ficou baixo "as águas"?...

Vale a pena meditar acerca desta nossa terra...
Mistérios por descobrir - verdades por revelar...


Já agora - os "enganos" vêm de longe" (terão tanto tempo como o Estado Novo... será?);

Mapa segundo Duarte D'armas - cópia do livro existente no Arquivo Nacional da Torre do tombo e constante no Arquivo Municipal de Valença do Minho


Piadas à parte: 

perspectiva do Escudeiro de D. Manuel, conhecido como "Duarte D'armas", que elabora as plantas dos edifícios militares de fronteira entre Porto Marín e a foz do Minho... aqui 
- supostamente - 
Valença (com boa letra à máquina descrevendo o lado errado da perspectiva)

 - perspectiva algures desde final da Urgeira, princípio de Ganfei... talvez lugares meios próximo ao convento atual...

VEJA O ENGANO
se colocar VALENÇA à esquerda - e Tui em perspectiva como vê agora - 

o MONTE ALOIA NUNCA FICA POR DETRÁS... 

era Duarte D'armas "Vesgo" e os mapas militares da Coroa pecavam por serem contos de fadas?...

Mais anecdotas 
(que não anedotas... parece o mesmo... e não o é)...

Mapa segundo Duarte D'armas - cópia do livro existente no Arquivo Nacional da Torre do tombo e constante no Arquivo Municipal de Valença do Minho


Aqui vemos Valença, vista desde o lado Galaico do Rio 
(provávelmente entre a igreja- mosteiro de S. Domingos e a zona de Rebordans)...

repare-se no enquadramento desta "VALENTIA":
tão decorosamente descrito como originial... 

para nos FAZER PENSAR POR NÓS MESMOS.

NESTA PINTURA SOMOS DESAFIADOS A VER O QUE SE ESCONDE NAS ENTRELINHAS:

-Além de que as PORTAS DE SERVIÇO se viram para Tui 
(com as torres de guarda do lado oposto)... 
facto curioso se se pensar que as portas principais de Tui estão elas viradas para NORTE e não para Sul 
(onde estariam os seus "opositores, inimigos de longa data, etc, etc) 

notamos aqui algo CURIOSO:

VALENÇA FICA NO OUTEIRO QUE FAZ ESQUINA COM O RIO, 

não tem outras DUAS ESTRUTURAS ELEVADAS SOBRANCEIRAS
como no desenho do lugar que Duarte D'armas representou...


Vista Satélite de Valença - Google Earth: não existem outeiros. No desenho de Duarte não se vê curva de Rio, tal como é na realidade.

ÀS VEZES vale a pena pensar a terra numa outra perspectiva... ainda que se pague um preço por isso...

Galileu sabia...

e como ele muitos dos "humanistas" que deram à Humanidade o Centro do Universo que outrora a terra ocupava...

o Sol... esse - vai e vem em cada dia...

nós e a terra ficamos sempre...