quinta-feira, 14 de maio de 2015

UÑA PRAZA DE XENTE MADURA

força da vida







SENTIR O SER RENASCER



entre as rochas bem aquecidas
por entre vidas
as 
nossas vidas




sentir o sol renascer
em cada bruma e pranto

e sentir que nos recobre
quando o sol se levanta
qual manto

e saber que asas vivas
em nós caminham 
e nós caminhamos 
enquanto elas voam
e somos
sendo um mesmo
ser
VOAMOS


por dentro sem nada saber - por fora sem nada esquecer

uma vez rio oura vez choro e as linhas mais antigas nunca  as digas

- que alumias 
montes de vida
montes de verdade

montes iluminados partidos pelo vossos tristes fados

por não saberdes
nem verdes 
O que por dentro levades

assim se expressam as terras baixo os vosso pés e cantares








Guerreiros fostes
e nada mais sabeis ser
guerra trazeis nas alforges 

confundis 
a palavra
"viver"






assim caídos estades
de olhos de olhos de mais não ver
que pedidos andades
sem saber - para onde poder...


a brisa fala e embala e acaricia o teu penar
até sentires que a brisa - é mais fina que  a reia por onde possas pisar

negros e feridos
assim ainda estades
pervertidos pelos tristes gritos de guerra que invocardes
a fala e a força por dentro
a fortaleza mais alta
assim se honra a promessa
que ainda em voz
vos falta


e chegar - chegaredes
sem túnel nem ferramenta de mão
sendo puros honestos sinceros e de vero e puro coração
algo ainda vos crava
e vos em vós treme
algo ainda vos fala
o que de frio e tremor - teme

e entre essas vozes
atrozes algozes desconhecidos
se confundem as linhas e os vivos e os fios - linhos bem timbrados da trama da senhora que fia e mais não derrama - a lágrima da perdição
essa a que remenda as vestes - em tear puro e singelo - essa que sabe o que pensas - o que mentes - o que levas puro ou não vero por dentro

assim sabemos - assim nos reconhecemos- por vezes a fortaleza - está na singela flor de Estio - essa a mais forte -  força que renasce d'entre a rocha mais negra e do gelo e do frio - e com brio segue e chora e lágrimas de vida traduz - e assim lavando a "ultrajem" - avida de novo conduz

vós fostes gerados - para transportar os negros escravos- para terras de além e mais- para receber - água de vida mais pura - e depois - regressar

esse o singelo favor mais simples - a tarefa mais pura e humilde - elevar - assim se humilhando- por entre os que pedem - estar - sendo - e mostrando

assim de novo se erguendo
assim podendo - sempre por ordem sem mais - sempre por ordem - dos país - assim se elevam as graças e as "armas" com as que fostes ordenados - para salva guarda - e remissão - dos que - foram pela via e pela vida - de novo honrados

se concentrardes forças em castelos de medo e dor
as forças que concentrardes concentrarão um frio estupor
nada de vós será recordado
ao esquecimento assim chegareis - as linhas mantidas - os acordes bem guiados e sendo uns e outros a bem - bem salvaguardados...

cavalo e cavalerio - lembrai - que levais um trazeis ouro e seguir e perseverais - pelos tais... os últimos...


e quando trombetas de harmonia ressoarem - e quando em pleno dia - a noite ficarem - assim de novo ver ão
por ora a Primavera é vera - inda em vera imaginação



AMIGO - PHILOS
"todo é quimera"
SABER IGUAL VIVER
assim dito parece
expedito
assim cantado
parece rezado
assim ouvido e prezado

verde de amor
verde de vida e louvor


VERDE E OIRO
se
agitam

reconhecer a origem
 saber bem descrever
é 
uma rima singela que sempre soubemos
fazer

ouvir

e

viver


nas nossas terras verdes
(PASSAROLAS VOADORAS)

entre rochas ás mais antigas ás gentes mais velhas
- "fermosas" - 
seguem sendo 
- as mais vivas - 

"amores perfeitos"


(esta senhora
jaz
num panteão
de uma
"natio"
de nascidas flores de mil amores
de corações de satas e martas
de 
vi anas em castelos - vivos veros - assim 
primeiros
osecos
mais profundos
e fundos
os amores mais´perfeitos)

ENCONTRAR
O SOL
ENCONTRAR
A VIDA
E AVIA
ENTRE
ONDE NEM GENTE
ASSIM VIA
A RIQUEZA MAIOR ESVOAÇAVA
NINGUÉM 
A DETINHA A TINHA NEM DAVA
POR 
NADA























Mi tierra tiene palmeras 
como la tierra caliente; 
mi tierra. 
Mi tierra tiene montañas 
mitad fuego mitad nieve; 
mi tierra. 
Mi tierra tiene su sol 
el mismo sol que tu tierra. 
Mi tierra tiene su voz 
que ruge si se la encierra; 
mi tierra, mi tierra. 

Dime de qué tierra vengo. 
Dímelo tú, buen amigo. 
Tierra de la que no tengo 
más que el polvo del camino. 
Dime de qué tierra vengo. 
Dímelo tú, buen amigo. 
Tierra de la que no tengo 
más que el polvo del camino, 
más que el polvo del camino. (bis) 

Mi tierra tiene naranjos 
y tres mares que la besan; 
mi tierra. 
Mi tierra tiene una flor 
como cualquier tierra tiene. 
La flor de la libertad 
que no se pudre ni muere; 
mi tierra, mi tierra. 

Dime de qué tierra vengo. 
Dímelo tú, buen amigo. 
Tierra de la que no tengo 
más que el polvo del camino. 
Dime de qué tierra vengo. 
Dímelo tú, buen amigo. 
Dime de qué tierra vengo, 
yo si quieres te lo digo, 
yo si quieres te lo digo. 

Si sientes lo que yo siento 
ven y cántala conmigo,














 ¡Hay n'as ribeiras verdes, hay n'as risoñas prayas
E n'os penedos ásperos, d'o noso inmenso mar,
Fadas d'estraño nome, d'encantos non sabidos
Que sô con nos comparten seu prácido folgar.
                              —
   Hay antr'a sombr'a amante d'as nosas carballeiras,
E d'as curtiñas frescas, no vívid'esprendor,
E n'o romor d'as fontes, espritos cariñosos
Que só ôs qu'aquí naceron, lles dan falas d'amor.
                              —
   Y hay n'as montañas nosas, e n'estes nosos ceos
En canto aqui ten vida, en canto aqui ten ser,
Cores de brilo soave, de trasparencia húmida,
De vaguedad'incerta, qu'á nos só da pracer.
                              —
   Vos pois, os que naceches, n'a orela d'outros mares,
Que vos quentás á llama de vivos lumiares,
E só vivir vos compre, baix'un ardente sol;
Calá se n'entendedes encantos d'estos lares,
Cal n'entendend'os vosos, tamen calamos nos.

argenteos parecen
baixo soles de vran se enrixecen