sábado, 29 de junho de 2013

Valentia e Cervaria PT I

 Como as Flores NASCEM... entre os LUGARES MAIS INAUDITOS... como a VIDA PREVALECE... mesmo quando a gente esquece... por onde estava o JARDIM... 

Ontem foi dia de folia… as gentes – jovens e garridas – cantavam a alegria de o ser… assim… sem mais… como dizer o que se não pode descrever?

VIDA VIVA A DANÇAR – juventude que se mostra – e demonstra… pronta a celebrar…
Outrora as danças nas que as jovens mostravam, no rodar das saias, os tornozelos proibidos, os joelhos garridos… hoje Hip-Hop e a saltar…

Mudam-se os tempos mantêm-se as vontades… juventude e virtude que se quer rimar… desde que se não confunda a virtude da Juventude…  para o fogo não a queimar… está tudo em festa e de parabéns… e há motivo a celebrar…

Quem a ti fala – por ali andava – à procura da hora marcada… para ouvir… e serenar… ouvir a VOZ dessa OUTRA VIDA:

A que sopra na brisa… na luz do sol ou luar… seja no castelinho vivo… seja na cabeça ainda por iluminar… espaços internos floridos: os que hoje temos e aqueles que ainda podemos vir a celebrar…

Tudo bom… tudo motivo para festejar… basta querer, assim crer… apontar nessa vida… nessa força garrida… nessa virtude que nos anima… pedra firme outrora escondida – diamante como pedra de fundação

Esse  o edifício que se mantém firme – por ter raízes profundas assim escondidas… as verdadeiras belezas floridas -  neste nosso sagrado chão…



Antes... a VIDA VAZIA...a PRAIA ESPERANDO... GENTES PASSEANDO... OLHANDO... O SONHO SURGIR...

Assim – andando sem pressa, vendo a juventude pelas ruas e o pessoal a espraiar… fim de semana na terra… artes que se fazem bem a trabalhar… é assim mesmo:

Terreiro cheio… castelinho e auditório plenos… gregos e troianos de outros anos… juntos a sabem BEM celebrar (seja a ponte que UNE de nome “Amizade”: aquele que se não confunde…a que PREVALECE e ENRIQUECE…

A que se mostra e demonstra assim – VIVA – entre TODAS AS NOSSAS GENTES… deste NOSSO GRANDE E IMENSO LUGAR… encontre no coração quem queira – de que TERRA estou p’raqui a FALAR…

Espanhóis galaicos… portugueses vários… gentes que vinham de Vigo com outra juventude – a que dança nos sorrisos das cadeiras nas que “caminham”… até as gentes da terra que festejam ter tanta gente a dizer bem delas e da forma que têm para se dar…

Seja em género… seja em número… seja em qualidade… essa da que se não pode sequer duvidar… VERDADE cristalina que todos reconhecem e que assim podem DIVULGAR…


(caminho alternativo - SANTIAGO - passando pela SENHORA DA CABEÇA... e a PRAIA FLUVIAL DE VALENÇA)

Passava pela Câmara – a Municipal – onde um vizinho “cá da terra”… ali ao lado do Consulado… o senhor “cicrano” de seu nome Carpinteira – passava sem se fazer notar… estranho como é fácil o engano…

 Havia uma criança a carregar caixas… um adulto que devia ser o pai… e um ser de camisa aberta… as mesmas caixas a carregar… o presidente da Câmara estava onde devia estar… na Câmara a trabalhar…

A festa passava no adro, a juventude cantava.. e dançava… tudo a celebrar (fim de semana – cá na terra – é assim mesmo… tá tudo preparado para descansar) e – olhando um pouco mais de perto, vejo que “o das caixas” era o “tal”…

O do projecto simples que – ano após ano – cada vez dá mais… simplesmente – mantendo rumo em frente – na estrela guia que fez Cervaria germinar… valor da cultura que se preza… valores das gentes que a conservam… aquela…

A que - de BOCA EM BOCA - corre toda a Península Ibérica e voa… até além Mar… eis a virtude que interessa… eis a que gostava de ver BRILHAR… estrela que não degenera… vida que é bom assim PARTILHAR…

Como na Senhora da cabeça… começa a semente a vingar… gentes simples que celebram… Portugal inteiro a Cantar…  eis a voz que queremos ouvir… no eco do nosso nome a soar…

Queremos ver o que é grande… o que é verdadeiramente IMPORTANTE… rumor e voz de GIGANTE… SIMPLESmente a se fazer notar…

Como o tal “ das caixas”… caixas das vidas a si confiadas… por nós esperanças em si depositadas… nossas mesmas vidas e Espr’anças em si mesmo a carregar...

Perguntava quem aqui fala acerca de como se faz uma praia surgir, nascer da vontade e do querer… e assim se manter – praia viva… simples… bem cuidada…

(garrida – como a tal juventude que a gere, a juventude que lá acima dançava e cantava e se e se esforçava por mostrar a mais valia – MESTRIA – do tempo)…

UMA LUZ DE ESPERANÇA... PAI E FILHOS... SINTONIA... ALGUÉM QUE ENSINA OS SEUS A NADAR...


Coragem do temperamento mostrado em momento da viragem – de dar a conhecer a tempo o investimento – dessa vida desta nossa gente nova:

Feitos dança, som e prova – de que são quem de se esforçar… e em grupo… e em sintonia – assim fazer valer… assim cantar… dançar… e encantar…

Como dizia – havia a VIDA SIMPLES – aquela que se mostra na Brisa… e a Vida Vibrante – que se mostra inquietante… como flores de estio em Inverno frio a florescer e a vingar…

Assim… há gente que se mostra – no simples-mente… é esta A GENTE que nos faz – VERDADEIRAMENTE - brilhar…

Uns e outros parte da terra… desta nossa vida singela… essa que teve na pedra escondida a base sólida da mais valia…

Que se mostra na concertina do artista que brilha entre os seus a cantar… e a encantar… pai das crianças que do outro lado cantavam… dançavam… para mostrar o mesmo brio… o mesmo calor que parte o estio… 





que se mostra na luz do Sol e na Luz do Luar…



DEPOIS... O MILAGRE ACONTECIA... a GAIVOTA VOAVA NA NOITE... E A S GENTES COMEÇAVAM A CHEGAR...


domingo, 23 de junho de 2013

JANELAS PARA O FUTURO - VERDADES QUE VÊM DE HONRAR O PASSADO





Janelas para o Futuro…

Eis um caminho… 

eis uma VISÃO… 

eis uma FORMA DE CAMINHAR…

Uma janela… 

para o passado… 

uma vida de encantos que encantam o nosso estranho fado… 

e a nossa maneira de assim fazer valer… 

assim escrever… 

assim CONTAR:

TESTEMUNHO 
– da VIDA – 
VERDADE QUE SE PRESERVA e MANTÉM 
– escondida – 
- demonstrada – 
-em cada dia – 
na VERDADE 

que nos é dado a REVELAR…

Assim sendo…

Segundo o INSPIRADOR livro do Ex.º Major Pereira de Castro: 

Miniatura de Alferes do reg.21º de Infantaria de Valença, segundo legenda - com inscrição e bandeira de 1806" - Museu Local "Casa Régia" - Valença do Minho (SALA SUPERIOR - SEGUNDO PISO - VITRINE DAS ARMAS)

“A Praça-Forte de Valença do Minho”, pp – 256-260, O REGIMENTO DE INFANTARIA, 21 de Valença, tinha… entre outras PARTICULARIDADES…

Dividindo-se os regimentos de Infantaria do território, em 29 de Maio de 1806 foram divididos em Unidades – 1-24 – Correspondendo a Valença o Reg. Nº21…

(IMAGENS CORRESPONDETES AOS UNIFORMES NAS PÁG. 257 e 259 do Livro Supracitado – interessante ver e ler…);

Em 1813, o PRÍNCIPE REGENTE (estando no estrangeiro), segundo a informação recompilada pelo Ex.º Major, no livro supracitado, pág 260:

“ Durante a Guerra peninsular, de 1809-1814, o Regimento de Infantaria nº 21, Fafendo Brigada com outros regimentos, teve uma acção notável, vindo a ser-lhe concedido pelo Príncipe Regente, a pós a batalha de Vitória em 21 de Junho, por Decreto de 28 de Dezembro de 1813, um distintivo de HONRA e que as nas suas Bandeiras se escrevesse, EM LETRAS DE OURO, a épica legenda:

“Julgareis qual é mais excelente
Se ser do mundo Rei, se de tal Gente”
Manteve-se esta unidade em Valença, até 1828(…)”

Depois de ter sido LIDO e APREENDIDO o conteúdo desta BANDEIRA e da MEMÓRIA que a mesma EVOCA… estando guardada para VENERAÇÃO LOCAL… o testemunho da mesma sob a forma que actualmente conhecemos no lado Sul da “Igreja do Bom-Jesus da Coroada”… passamos a OLHAR O FUTURO... procurando ver a ALVORADA desses mesmos valores pintados a ouro na bandeira hoje – AINDA – não HONRADA…


Bandeira (entre muitas outras) atribuída à monarquia Portuguesa desde D. Manuel até D. Maria I - Museu Local Museu Local "Casa Régia" - Valença do Minho - salão de Entrada

EVOLUÇÃO DA BANDEIRA PORTUGUESA - Até D. Sebastião
GOVERNO DE PORTUGAL: LINK 1

Se – vemos – Bandeiras tais – que se não notem que sejam reais.. sejam as bandeiras de D. Sebastião dos nevoeiros, de D. Manuel das casas Régias nos penedos de incertos contextos… 

sejam D. Marias… pias senhoras… em guerras de laranjas que aqui não comentaremos… o certo – SENHORES… SENHORAS… de nome, fama e proveito… é que desaparecendo a janela do tempo que marca a pauta dessa HONRA a OURO ESCRITA – em SANGUE GRAVADA… à qual devemos – tudo: 

EVOLUÇÃO DA BANDEIRA PORTUGUESA - Até D. João VI
GOVERNO DE PORTUGAL: link2

seja a pedra vazia… seja a meda nela cunhada… sejam os ecos das pisadas que se perdem nos tempos sem Norte e sem estrada… o certo SENHORES… SENHORAS desta NOSSA terra 

Janela da "casa régia" que detém escudo de armas de Arcebispo Primaz de Braga Moura Telles (...-1728) 
- janela com detalhe de INCÊNDIO - 
coincidente com o já DOCUMENTADO acontecido em 1754 na ABADIA FRANCISCANA do BOM JESUS DE VALENÇA... 

detalhes que o tempo lembra... 
que a terra esquece...
que a gente ecoa... 
para aquilo que nos move...
verdade... e VIDA...
ou... a outra hipótese...

– assim bem (ou mal ) amada – é que uma Janela… da Maria… das Portas… seja ela – da vila ou COROADA… se desaparece da memória… se desaparece… da nossa vida… por simples… e pura opção… mal… ou bem amada (cada qual que procure… e veja.. o que mostra… a verdade nua e crua à vista desarmada… então será o Sebastião.. o Nevoeiro… a Mensagem… o Poeta e o Mensageiro a perder-se na bruma sem marca alguma de regresso ou lar concreto… nesta NOSSA E COMUM ESTRADA… que chamamos Vida…

Janela da "casa régia" que detém escudo de armas de Arcebispo Primaz de Braga Moura Telles (...-1728) 
- janela com detalhe de INCÊNDIO - 
coincidente com o já DOCUMENTADO acontecido em 1754 na ABADIA FRANCISCANA do BOM JESUS DE VALENÇA... 

detalhes que o tempo lembra... 
que a terra esquece...
que a gente ecoa... 
para aquilo que nos move...
verdade... e VIDA...
ou... a outra hipótese...
II



Esperamos – que a VITÓRIA… seja COMUM… seja passo a passo marcada… e EM VERDADE – assim – revelada…


Vitória: refere-se que os exércitos Britânicos e Espahóis venceram definitivamente o rei da Espanha... Napoleão... falta falar de gentes que lá estiveram... como daquelas que AQUI - nos falta falar... e que AINDA não estão nos livros... e que HÁ GENTE DE BEM PARA LEMBRAR...

Uma jenela com VISTAS PARA O FARO - desde 1643 nesse adro como arbusto de memória perene em sólo consagrado plantadio - não desaparece assim - sem mais - se houver uma voz que a lembre... e cante... nem que seja em FADO


Esperamos com alguma parcimónia, os artigos seguintes acerca de como o dia (hoje S. João se fazendo noite) pode voltar a luzir com Aurora forte… dourada – dos valores que preservam a vida… e que fazem a VIDA HONRADA…

(CLICAR P.F)

Obrigad@

quinta-feira, 20 de junho de 2013

As Gentes da Minha Terra - Cabeça de país - praia Fluvial de Valença



As gentes da Minha Terra…



Hoje passeio, pela praia da minha Infância…

Ecos dos dias nos que meu pai nadava,
enquanto eu o via…o rio cruzava…

Ele lá ia – até à outra margem – e voltava…
que perto está a Galiza deste nossa terra amada!…

perto… 
tão perto que se estranha… 
perto

como um rio,
uma ponte,
uma estrada

ou a palavra de quem te fala…
esta NOSSA MESMA que FALA



Vejo um lugar onde
– cada um de nós…
galego, paisano ou espanhol…
internacional 
possa viver esses valores
aquilo que temos o prazer de guardar…

…acolhimento, paz, sentido de pertença e lugar…
…ecos que se sentem na memória do tempo…
– e que assim – é bom guardar…



Passeio desde casa – esse Cristelo Côvo
- me dizem os antigos e as vozes do tempo –
ocupa o lugar entre o rio e o castelo…
questiono…

que castelo?...

Tantas histórias…

a NOSSA História por conhecer…
Nesta nossa TERRA A CRESCER

A Revelar…
Reconhecer
e Guardar…

VALORES a PRESERVAR



Sigo caminho…

Sigo… 
chego à “Senhora da Cabeça”
que santa será essa?...

Qual a SUA HISTÓRIA A CONTAR?
Essa que Vale a pena conhecer.

Estudar e aprender…
Perguntar a quem do lugar…
Para bem saber e bem guardar
Seja o Lance da Cruz…

Nossa páscoa antiga…
Sejam as Lampreias…
Que o tempo trazia…
Tanto por Lembrar…

Tanto por Evocar…
E fazer assim ecoar…



Testemunhos
deste nosso tempo
Verdades a passar
E DIVULGAR…

E ouço…
a melodia garrida do meu povo
– deste POVO NOSSO–
vivo em cada pedra, em cada dança…



Em cada vida que celebra
A vida em nós a falar…
Palmas que se fazem nossas
Palmas devidas entre as gentes festivas…

Valores que celebram vida…
em qualquer parte e qualquer lugar

Eis ai o que canta…
eis ai quem encanta…
Seja em desafio, seja no brio
De se ser quem se é

Seja o aconchego simples

– abraço amigo –

de bem querer…
de assim acolher
saber receber



O que canta e encanta
desafio a desafio
assim se dá…
assim:
no gesto amigo…

Devagar

Havia aqui a “malta” da “Montaria”…

“É de S. Lourenço?...
Aquilo é lindo lá!”…

É  - de repente –
este homem da elevada Freguesia
ou do lugar…
assim a carrinha anuncia…
diz aquilo que se queria
aquilo que Valenciano ainda não ouvia
E que sabe bem sentir…



“Isto aqui está ESPECTACULAR!”…

e diz:

“Lá, nósainda não temos casas de banho…”

Ainda as podemos acrescentar…
Ouve-se a voz por dentro… 
em silêncio a segredar…

É a verdade que ecoa nestes tempos…
a que por aqui vamos ouvir cada vez mais…

e nós…
ainda não a vemos…
ainda não sabemos…


A vida e potencial que somos… 
naquilo que dizemos…
Nas pessoas que nos fazem ser quem somos…
 nossa vida… 
nosso segredo…



O valor do coração que se entrega… 
em cada gesto… 
pequeno…

Eco de montanha…
– GIGANTE –
nos rios e montes…
das gentes…
deste nosso vale…

Silente…
Cantando, falando… 
em festa segredando…
Como água de ribeiro corrente…

Pequenas gotas de vida 
...celebrando…

Esta vida nossa – vida da terra verde
Monte de faro aceso - mistério vivente
Luz que nos orienta… desde dentro: 
latente… 



Daquilo que somos:
Identidade…
qualidade…

Que se canta e encanta 
enquanto sigo
Esse périplo pequenino,
entre os movimentos sustido

Ouço… 
entrelaço esse abraço… 
de todos os que ali cantamos…
Uns em silêncio… 
outros comendo, 
rindo e sendo… 

...todos aqui 
em Valença congregados…

Senhora da Cabeça

Nos valores semeados…
No primor com que os guardamos…
Na forma como os fazemos valer…
Como ajudamos a que surjam…
E assim os fazendo crescer…

E a “praça vai enchendo”…
Vêm camionetes…
Cheias de gentes…

vem o ruído
- amigo -  
que é silêncio 
- antigo…

pois é da boa gente que a gente sabe…
das pessoas amigas 
do bem e da vida….
Que aqui se encontram em festa garrida
– TODO UM PAÍS… em ROMARIA

Entre os cantos, tantos recantos
Preenchidos da luz e da cor…
Da coragem – que se mostra –
em gestos simples sussurrados
em espaços pequenos transformados

nesse espaço interior… 
de quem é pequeno aparente…
por dentro grande…
maior…

Eis aquilo que mapa algum nos diz…
Que estatística alguma mostra…
Ou estratégia comum contradiz:

Que Força económica alguma demonstra…

Eis a força do meu País…

Cheia da Vida que aqui encontras…
Nesses que – simples – se mostram
Nesses que cantam, e preenchem a praça…

Com a alegria de ser gente boa… 
...FESTIVA…
Assim É A MINHA TERRA de GENTE GARRIDA



E saem as sardinhas
– aos montes!...
São João às portas… 
prestes a Celebrar…
Montaria… Lisboa… 
País inteiro… que se mostra…

Alegria antiga… 
vivida… 
sentida… 
e carne para assar….

E lembro - a “Lenta”
em Cerveira
praia bela e linda, 
amiga na porta aberta…
Ao lado de nós aqui está…

Exemplos vivos que demonstram
Que trazem ideias amigas que se mostram
Que partilham o que aqui pode acontecer:
dentro daquilo que temos já



Que – passo a passo – ousamos
De nós mesmos preservar
O que é bom, e belo… e simples…
Encanto… que aqui podemos partilhar…

Pois assim me dizia alguém:
– alguém com tristeza dizia
Algures num certo dia
vindo em uma camionete cheia
que ali não ficou naquele dia

“Vamos para Valença, que aqui não há assador”…
e era certo – que ainda estão para arranjar…
E são estes pequenos “detalhes”
Bons exemplos para partilhar…



E bem melhor se FAZER NOTAR…
Crescer – assim:
Pouco a pouco e devagar…
Passos firmes – para usufruir
Sentir… e LEGAR;

E Sigo
– subo o branco e vermelho escadario…
chego onde queria chegar…
lugar de respeito…
antigo…

onde muitos outros
 - tantos –
antes aqui vieram celebrar

como eu –
estar em silêncio para ouvir
– POR DENTRO –
a SUA PRÓPRIA PAZ…

ressurgir… 
e ecoar 
voz de todos nós…
a ressurgir devagar



como neste belo e maravilhoso sítio
lugar discreto… singelo…
como as gentes que admiro…

as gentes deste terra nossa

A que canta em muitas vozes…
Assim, em ti e em mim a ECOAR
Tu que lês, tu que vês…
tu que fazes assim valer

Seja por que falaste,
seja porque lembraste…
seja porque arriscaste a dar voz
às gentes, à terra e ao lugar
Este lugar de todos Nós…

em palavras, imagens, gestos…
Contados
– palavras de boca –
Segredos prezados
que gestos fazem circular



Tão simples como participar…
a TUA IDEIA tem VALOR
Podes FAZÊ-LA circular…

a amigos e conhecidos
Desde a “net”,
à Assembleia Municipal

Na que TU E EU
– também –
podemos participar

– De momento –
voltemos ao NOSSO LUGAR…
Esse lugar nosso, de memória imemorial…

Vou treinando, uma capela…
um pouco de arte marcial …
Vida… movimento…
o momento….
lento
pausado… 
livre o pensamento
brisa assim com sentir que ecoa no vento
gesto simples…
 sublime… 
que se vive e se exprime
em quem assim faz…

Vem as minhas gentes… 
essas que caminham como eu…
Pairam… 
nesse tapete… 
vivente…

…pedra… 
que caminha rodeando a capela…
esta gente – bela – a que discorre sem o pensar

Em se ver… 
e rever… 
e assim transmitir…
E partilhar… 
como esse espelho prateado…
Rio Minho consagrado… 
sereno e pausado…

Nome da terra… 
nome das gentes…
Nome das sementes 
viventes 
deste nosso lugar  



Assim é… assim vê… assim crê…
quem assim desperta em cada manhã…
ai estamos nós… eu e tu que me lês…
ai estamos nós…eco das vidas antigas…
nunca mais sós… ecos de passos a chegar…
caminho deste nosso lar… no coração que vê…
aquilo que a mente esqueceu recordar…



tradições… gentes… foliões…
fios da vida que nos é dado a guardar
NOSSA MESMA VIDA…
lá em baixo… 
entre a nossa gente garrida

Em festa e sintonia… 
cantos e encantos a celebrar…
Gente de todo o país… 
que nos diz… 
que belo é este nosso recanto



Este espaço de vida e encanto… 
que nos cabe a nós preservar
Por sermos nós da terra… desta terra nossa…
sangue que se entrelaça…
entre as pedras assim consagradas…

Entre as árvores por nós plantadas…
entre as estátuas iluminadas… 
latentes da vida nelas depositada
pela crença vivente de quem nelas passa…
– com graça – 
vemos nós assim ressurgir
a esperança do povo
e do mundo que temos aqui

sementes de virtude… 
no simples e humilde “alcume”
Minhotos, Valencianos… 
...gentes da raia...

Aquela que une e mais não separa…
A valentia antiga em nós escondida…
Sementes de povo…
vida em verdade a germinar…
aquilo que é assim bom recordar…
CELEBRAR…



assim
– discretamente –
entre o alarde e a alegria desta nossa gente
APRENDER…
ouvir 
COMPREENDER…


Ecoando no peito…
o nosso mesmo canto..
o nosso mesmo alento…

Esses laços antigos… 
m movimentos festivos…
As pequenas festas 
que a vida convida 
assim a VENERAR…

de novo ouvir…

O QUE ESTE ECO DA HISTÓRIA
ESTE RECANTO DA MEMÓRIA
TEM PARA POR SI DIZER

PARA que EU
– EM VERDADE –
Possa LEMBRAR



Carvalho que me dá sustento…
Pedra antiga em seu eco perfeito…
Eco do que trazemos dentro…
Tu… eu… quem lê… e vê…
e assim procura contar

Eu deles SOU PARTE
Assim lembro… lento
Passo a passo…
deixando entranhar…
A gente… a terra… a história
Este meu e nosso lugar…

Chega gente…
um grupo grande…
costumo dizer “ola” e seguir…
Treinar por dentro o mesmo silêncio
Que este lugar antergo
Me faz lembrar…

Valores que nos unem… raízes profundas que nos infundem
A mesma vida
– coração vermelho –
desde o profundo do tempo…
batendo..
latindo em cada um de nós… eco vivo
…desse grande e eterno pulsar…

Portas sem tranca – abertas…
Corações de viana… braços que acolhem…
Memórias… que contam histórias…
Da nossa gente… do nosso passado... sempre presente…
Que nos recordam – VIVAMENTE – o rumo certo para caminhar

Um grupo inteiro de LISBOA!
Que chega às nossas portas
Fazendo esta NOSSA tradição antiga
A QUE EU nunca me tinha dado tempo de notar…
RESSURGIR no eco do tempo…
e GERMINAR…



Percorrem o edifício da capela
 – que tem tapete assim à maneira –
numa certa forma … DISCRETA
a forma de quem sabe RESPEITAR
seja da esquerda para a direita
seja o dia – no seu Sol…
seja da direita para a esquerda
seja a noite… no seu plácido Luar

como os relógios e as horas…
que valem por aquilo que se revela…
por aquilo que a alma entrega
desde dentro…sem
tendo como fundamento
a intenção de quem faz para melhorar…

 E regressam ao centro…
outros lugares diferentes haverá
– desde que os VALORES humanos de respeito
se partilhem – todos temos ai lugar…

Lembra-me uma certa capela na “Guia de Vigo”…
com uma “Jemanjá”… ecos de memórias
de gentes que emigram, navegam
na “NAU” da história… uma mesma “nau”

mas é essa outra história…
aquela que não estou aqui p´ra contar
Importa… a memória
Essa que pretendo evocar



vida e coragem…
em tanto e tão belo lugar…
nem caberia aqui  a palavra
para assim começar…


Assim… eles vêm e perguntam…
E assim falámos de “Tai-chi”…
Desta minha terra querida…
E que eu não esqueci…

Gentes de Lisboa,
Juntas na nossa terra viva…
Uma capela antiga… folia
Gente corrente… ridente…
Uma manhã boa… 

Sintonia




Assim ficamos a PARTILHAR
Essas tais coisas BOAS e SIMPLES
 – que custam três ou quatro minutos –

e que fazem bem à alma, à gente e ao lugar…

Ao terminar vou descendo – um grupo de gente que andava esquecida – lá foi fazendo lugar de pousar o “peso” do humano dejecto no lugar que serve para o sossego, a paz e a celebração de outras coisas menos terrenas – que a folia, o fado e a festa eram mesmo lá em baixo…

Lá baixei as escadas – desse branco e vermelho deste gente nossa e sagrada – vi o que o irmão de S. Lourenço – com razão dizia – que as nossas casas de banho eram belas e luzidias – e assim disse às gentes que andam meio perdidas – no lugar de paz desta NOSSA TERRA ADORADA…



Esperamos que a mensagem passe…
enfim…
seguimos…

Descemos as escadas – essas da alva gente (assim se vêm por dentro) e do vermelho de quem o sabe e sente… elos de sangue que não engana… e sigo… passo pelas gentes que cantam e encantam…
e assim são bem… vivos… testigos vivos da nossa natureza simples e peculiar… traços que o tempo não conseguiu diluir ou apagar…

Chego à praia da infância… tantas vezes trilhada… tantas vezes sentida e assim vivida… vejo as ervas… olho a marina abandonada… vejo o “Náutico” ainda aberto e espero… medito… vejo com o olhar além do tempo como será está bela praia cuidada…



Há gente que passa aqui – certamente – gente de longe… de outras paragens… de outros tempos… de outras culturas….
A mesma HUMANIDADE…

Encontro o “Caramel” (e não, não é uma loja nova – é um cão com 13 anos que – talvez veja a sua ultima viagem  a Portugal… quem sabe – esperemos que não).

Com ele a Marie Claire… da Suíça… falamos….
Eu entendo francês… ela inglês…
ela fala pouco anglo e eu pouco franco…
e lá vamos…

Vem de visitar amigos em S. Pedro (da torre claro) e por Portugal abaixo… no tempo das emigrações para a terra dos milhões – ela albergou a nossa boa gente… e assim – agora - a nossa boa gente a alberga…



Viagem GRATUÍTA na companhia do marido e do Caramel… como ela – centos – que passam aqui cada ano… é altura para abrir as portas e deixar Cristelo engalanado – a praia fluvial já lá esta. 

A estrutura também, falta a vontade tua e minha e daqueles que podem para ajudar a mover este trem.
Falamos que as coisas dos bancos: lá também andam meio estranhas… e seguimos – que aqui falamos das gentes da terra (como ela… he he) e daquilo que é Nosso – e Bom e Verdadeiro e pelo que vale a pena APOSTAR – para que exista cada vez mais…

Assim – lembro a Praia da Lenta de Cerveira… e como está bem… penso – está aqui é tão parecida que parece que troco o olhar…

Assim… tem a terra que tem a lenta… cheia de flores e ervas… que bem ficaria com ervas verdes e baixas… e gentes de toalha – gentes como eu e tu – aqueles sem muito peso no bolso… os que gostamos de palmilhar os lugares que são o nosso sustento… no tempo… na memoria… noutras idades…

Assim… cá vamos nós…

Lá na lenta há bóias e zona protegida – como haverá aqui um dia… para as crianças mergulhar… em alegria… e em companhia… dos amigos e amigas… dos jovens… das senhoras antigas... dos pais…
como eu – também um dia – possam eles depois eles – nesta alegria -  assim também anunciar… e transmitir… e partilhar…

Testemunhos de VIDA pelos que vale a pena ZELAR…
SIMPLESMENTE – fazendo coisas pequenas com o que temos… e vivendo com alegria a singela sintonia de assim poder partilhar…


Comecemos então a sonhar…



Assim – temos areia – que pode ser limpa – e já está… umas árvores em terra para a terra fixar… e depois… a marina – para o remo entre Tui e Cerveira – porto de abrigo – que faz pistas longas médias e curtas – como a ecopista que está aqui mesmo a passar… a marina protege as crianças dos barcos e os de remos têm lugar para partir e ir…

Há espaço para que – esta “LENTA” de Valença” cresça PASSO A PASSO – serena, firme – segura – para ser PATRIMÓNIO IMEMORIAL que outros possam partilhar… testemunhos sólidos que nos fazem ser o que somos e que nos animam a assim continuar… PERSEVERAR…

Temos um local – animado por gentes da terra – que assim – com o brio de quem se sente – façam esta terra, numa pequena praia – BRILHAR…

Cuidem dos clientes…. Nossas gentes e que guardem o seu sagrado lugar – ganha pão… de dia e dias… que são para PRESERVAR… mais do que no peso dos bolsos – no brilho do olhar…

Nesse lugar singelo – onde temos bar… cresce junto à parede do clube náutico – uma pequena esplanada à beira rio – entre os barcos e as gentes… ai há árvores…. Com gentes que falam – corriqueiras – que os recursos de que dispomos – são tantos, como são as gentes sem peso nos bolsos que disfrutam em partilhar…



Falo com o jovem que limpa o chão… que tem aulas de dança… e clientes pela manhã… amigos que lá passam para o ANIMAR – como todos – PODEMOS – fazer com as GENTES DO LUGAR (que são – como a Marie Claire – as que vieram cá para ficar)…

Ele tem olheiras – seja de começar mais uma vez a arrumar um sítio que tem espaço e sentido de lá estar…

Diz que a autoridade marítima já viu que os barcos estacionam virados para o rio… ai vejo porto de abrigo para barcos de pedais – para os que estão na praia poder andar… e rir… e desfrutar… é a tal LENTA cá do nosso lugar – com desportos “radicais” para quem assim quiser experimentar…



As obras – ao fim e ao cabo são poucas… uns metros de praia para o pessoal molhar pés cansados – um lugar de BRIO para que cada Valencian@ possa FALAR, DIVULGAR… PARTILHAR com a Marie Claire de qualquer lugar, com os da Junta de Freguesia de S. Lourenço, com a malta de Vila Nova de Cerveira, com a gente de Tui e a NOSSA (já o é à tanto tempo, mesmo quando ainda não éramos cidade) EUROCIDADE… COM UMA PRAIA… pelomenos uma praia – com qualidade…

E CAMPISMO – MESMO AO LADO – em frente dos viandantes das camionetes e dos lanches e jantares…



E ESTACIONAMENTO para as grandes transportadoras de homens e senhoras… que às vezes rebentam pela costura ao não ter espaço o lugar para estacionar tão grandes viaturas motoras…



PELA NOSSA PRAIA FLUVIAL:


Valença é GRANDE – nas gentes, na história e na tradição.

Ver pela positiva esta VERDADE, é algo que diz RESPEITO A TODOS…

Assim – observando que existe um PEQUENO GRANDE ESPAÇO na nossa terra:
(tal como nós somos – grandes por dentro e crescendo dia a dia por fora para nos recordar de tal)

A PRAIA FLUVIAL DA NOSSA SENHORA DA CABEÇA: a que existe e a que AINDA vai ser…

Vejo coisas que podem acontecer – algumas delas já existem…

Já existe o espaço (Valença dispõe de poucas opções válidas que JÁ CONTENHAM INFRAESTRUTURA DE SUPORTE);

Vejo o ENQUADRAMENTO – é CÊNTRICO, É CONCORRIDO (dia a dia – sobretudo aos fins de semana – GENTE DE TODO O PAÍS SE CONGREGA E FESTEJA NAS MESAS DE QUE JÁ DISPOMOS – a BOA MANEIRA PORTUGUESA e VALENCIANA – tem aqui UM ECO que FALA como PATRIMÓNIO MUNDIAL – para sentir, viver, usufruir e até DIVULGAR…);
Existe uma ECOPISTA – a uns MÍSEROS TRÊS ou QUATRO METROS – que é… e ainda vai ser, PONTO DE PASSAGEM DE BOA GENTE: que se cultiva… na história, tradição e cultura dos pontos nevrálgicos de interesse que esta a atravessa, nos valores do BEM FAZER: seja no DESPORTO, seja NAS ACTIVIDADES LÚDICAS E DE OCUPAÇÃO DE TEMPO LIVRE, seja NA VIVÊNCIA SIMPLES- em FAMÍLIA e como comunidade que somos…

Este VALORES – são (creio que concordará) de preservar, promover e – pouco a pouco – divulgados serão por quem de DIREITO: as pessoas que deles usufruem;

Vejo a vontade: existe gente que se banha nestas águas… que já nelas esteve..

Pessoas que se esforçam por manter ABERTA A OPÇÃO de um bom ESPAÇO de LAZER e ENCONTRO – como este…

Seja por já ter a infra-estrutura:

Desportiva (remo);
Lazer (além dos já referidos espaços, está o bar já criado para tal – actualmente gerido por pessoas DA TERRA – que assim zelarão pelo interesse da mesma: a mais valia e o crescimento que vão além da margem de lucro e – POR ISSO – geram dividendos VÁLIDOS E SÓLIDOS que se podem EXPORTAR e LEGAR);
Interesse CULTURAL – a ecopista – já existe e pode ser o PÓLO DE ATENÇÃO QUE leve uma ONDA DE BEM FAZER a crescer todos os dias cada vez mais: ecoando nas pessoas que nela caminha, que dela usufruem e que assim FALAM, VIVEM e DIVULGAM...

Suponho que se chama a isto CRER… e assim BEM FAZER…

O QUE AINDA PODEMOS MELHORAR?

Três ou quatro metros de praia com areia… e zona protegida para banhistas… mesmo ao lado do café que é o NOSSO NAUTICO…
Zona Relvada e arborizada – para que os banhistas possam estar e BEM ESTAR… são uns poucos metros… basta olhar e ver…
Infra-estrutura de suporte:
umas casas de banho em madeira… algo singelo – que apela a serem facilmente cuidadas… e mantidas – até em protocolo com o estabelecimento comercial actual…
Aproveita-se a estrutura de suporte para embarcações que já existe – simplesmente como suporte para uma praia RESGUARDADA… unicamente um nadador salvador fará com que possa ser esta praia homologada…

Conversando com a gente local – sejam eles os que gerem o negócio do bar náutico, sejam os utilizadores da doca fluvial (na pessoa do Sr. Abília, proprietário da “gaivota” que ai aninha), sejam nos banhistas que REGULARMENTE assistem a este local e merecem (merecemos) algo que fale – sem palavras –por BEM E BEM de VALENÇA… chegamos a concluir que PESSOAS HEMÉRITAS como sua Ex.ª poderão desenvolver esforços CONCERTADOS que PERMITAM DESBLOQUEAR os pequenos entraves que existam para que VALENÇA brilhe um pouco mais POR MÉRITO PRÓPRIO (das suas gentes, da sua terra – com POTENCIAL INIMAGINÁVEL para ser e crescer como pérola do ALTO MINHO que já é)… basta um PEQUENO PASSO… como um pedido oficial, um abaixo assinado… algo encabeçado por S. Ex.ª e pessoas que – tendo dado HONRAVIDA E SANGUE à terra assim mobilizem as SUAS ACTUAIS GERAÇÕES a assim fazer…

Ver o Futuro – positivo – passa por si e por mim... e por todos nós…

Gestos simples – como um abaixo-assinado, um pedido em assembleia municipal… um gesto vindo de gente RESPEITADA pode desencadear o efeito BENÉFICO requerido PARA QUE AS COISAS MUDEM UM POUCO MAIS NO SENTIDO QUE MUITOS DE NÓS ALMEJAMOS.

Assim – aqui fica o contributo de alguém que – estando em presença a dialogar consigo todas estas questões, assim faz também por deixar em escrito – para depois clarificar.

Diz "SIM" e faz algo para que aconteça... JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!