Como as Flores NASCEM... entre os LUGARES MAIS INAUDITOS... como a VIDA PREVALECE... mesmo quando a gente esquece... por onde estava o JARDIM...
Ontem foi dia de folia… as gentes – jovens e garridas –
cantavam a alegria de o ser… assim… sem mais… como dizer o que se não pode
descrever?
VIDA VIVA A DANÇAR – juventude que se mostra – e demonstra… pronta
a celebrar…
Outrora as danças nas que as jovens mostravam, no rodar das
saias, os tornozelos proibidos, os joelhos garridos… hoje Hip-Hop e a saltar…
Mudam-se os tempos mantêm-se as vontades… juventude e
virtude que se quer rimar… desde que se não confunda a virtude da Juventude… para o fogo não a queimar… está tudo em festa e
de parabéns… e há motivo a celebrar…
Quem a ti fala – por ali andava – à procura da hora marcada…
para ouvir… e serenar… ouvir a VOZ dessa OUTRA VIDA:
A que sopra na brisa… na luz do sol ou luar… seja no
castelinho vivo… seja na cabeça ainda por iluminar… espaços internos floridos:
os que hoje temos e aqueles que ainda podemos vir a celebrar…
Tudo bom… tudo motivo para festejar… basta querer, assim
crer… apontar nessa vida… nessa força garrida… nessa virtude que nos anima…
pedra firme outrora escondida – diamante como pedra de fundação
Esse o edifício que
se mantém firme – por ter raízes profundas assim escondidas… as verdadeiras
belezas floridas - neste nosso sagrado
chão…
Antes... a VIDA VAZIA...a PRAIA ESPERANDO... GENTES PASSEANDO... OLHANDO... O SONHO SURGIR...
Assim – andando sem pressa, vendo a juventude pelas ruas e o
pessoal a espraiar… fim de semana na terra… artes que se fazem bem a trabalhar…
é assim mesmo:
Terreiro cheio… castelinho e auditório plenos… gregos e
troianos de outros anos… juntos a sabem BEM celebrar (seja a ponte que UNE de
nome “Amizade”: aquele que se não confunde…a que PREVALECE e ENRIQUECE…
A que se mostra e demonstra assim – VIVA – entre TODAS AS
NOSSAS GENTES… deste NOSSO GRANDE E IMENSO LUGAR… encontre no coração quem
queira – de que TERRA estou p’raqui a FALAR…
Espanhóis galaicos…
portugueses vários… gentes que vinham de Vigo com outra juventude – a que dança
nos sorrisos das cadeiras nas que “caminham”… até as gentes da terra que
festejam ter tanta gente a dizer bem delas e da forma que têm para se dar…
Seja em género… seja em número… seja em qualidade… essa da
que se não pode sequer duvidar… VERDADE cristalina que todos reconhecem e que
assim podem DIVULGAR…
(caminho alternativo - SANTIAGO - passando pela SENHORA DA CABEÇA... e a PRAIA FLUVIAL DE VALENÇA)
Passava pela Câmara – a Municipal – onde um vizinho “cá da
terra”… ali ao lado do Consulado… o senhor “cicrano” de seu nome Carpinteira –
passava sem se fazer notar… estranho como é fácil o engano…
Havia uma criança a
carregar caixas… um adulto que devia ser o pai… e um ser de camisa aberta… as
mesmas caixas a carregar… o presidente da Câmara estava onde devia estar… na
Câmara a trabalhar…
A festa passava no adro, a juventude cantava.. e dançava…
tudo a celebrar (fim de semana – cá na terra – é assim mesmo… tá tudo preparado
para descansar) e – olhando um pouco mais de perto, vejo que “o das caixas” era
o “tal”…
O do projecto simples que – ano após ano – cada vez dá mais…
simplesmente – mantendo rumo em frente – na estrela guia que fez Cervaria
germinar… valor da cultura que se preza… valores das gentes que a conservam… aquela…
A que - de BOCA EM BOCA - corre toda a Península Ibérica e
voa… até além Mar… eis a virtude que interessa… eis a que gostava de ver
BRILHAR… estrela que não degenera… vida que é bom assim PARTILHAR…
Como na Senhora da cabeça… começa a semente a vingar… gentes
simples que celebram… Portugal inteiro a Cantar… eis a voz que queremos ouvir… no eco do nosso
nome a soar…
Queremos ver o que é grande… o que é verdadeiramente
IMPORTANTE… rumor e voz de GIGANTE… SIMPLESmente a se fazer notar…
Como o tal “ das caixas”… caixas das vidas a si confiadas…
por nós esperanças em si depositadas… nossas mesmas vidas e Espr’anças em si
mesmo a carregar...
Perguntava quem aqui fala acerca de como se faz uma praia
surgir, nascer da vontade e do querer… e assim se manter – praia viva… simples…
bem cuidada…
(garrida – como a tal juventude que a gere, a juventude que
lá acima dançava e cantava e se e se esforçava por mostrar a mais valia –
MESTRIA – do tempo)…
UMA LUZ DE ESPERANÇA... PAI E FILHOS... SINTONIA... ALGUÉM QUE ENSINA OS SEUS A NADAR...
Coragem do temperamento mostrado em momento da viragem – de
dar a conhecer a tempo o investimento – dessa vida desta nossa gente nova:
Feitos dança, som e prova – de que são quem de se esforçar…
e em grupo… e em sintonia – assim fazer valer… assim cantar… dançar… e encantar…
Como dizia – havia a VIDA SIMPLES – aquela que se mostra na
Brisa… e a Vida Vibrante – que se mostra inquietante… como flores de estio em
Inverno frio a florescer e a vingar…
Assim… há gente que se mostra – no simples-mente… é esta A
GENTE que nos faz – VERDADEIRAMENTE - brilhar…
Uns e outros parte da terra… desta nossa vida singela… essa que
teve na pedra escondida a base sólida da mais valia…
Que se mostra na concertina do artista que brilha entre os
seus a cantar… e a encantar… pai das crianças que do outro lado cantavam…
dançavam… para mostrar o mesmo brio… o mesmo calor que parte o estio…
que se
mostra na luz do Sol e na Luz do Luar…
DEPOIS... O MILAGRE ACONTECIA... a GAIVOTA VOAVA NA NOITE... E A S GENTES COMEÇAVAM A CHEGAR...
uma vida de encantos que
encantam o nosso estranho fado…
e a nossa maneira de assim fazer valer…
assim
escrever…
assim CONTAR:
TESTEMUNHO
– da VIDA –
VERDADE QUE SE PRESERVA e MANTÉM
–
escondida –
- demonstrada –
-em cada dia –
na VERDADE
que nos é dado a REVELAR…
Assim sendo…
Segundo o INSPIRADOR livro do Ex.º Major Pereira de Castro:
Miniatura de Alferes do reg.21º de Infantaria de Valença, segundo legenda - com inscrição e bandeira de 1806" - Museu Local "Casa Régia" - Valença do Minho (SALA SUPERIOR - SEGUNDO PISO - VITRINE DAS ARMAS)
“A
Praça-Forte de Valença do Minho”, pp – 256-260, O REGIMENTO DE INFANTARIA, 21
de Valença, tinha… entre outras PARTICULARIDADES…
Dividindo-se os regimentos de Infantaria do território, em
29 de Maio de 1806 foram divididos em Unidades – 1-24 – Correspondendo a
Valença o Reg. Nº21…
(IMAGENS CORRESPONDETES AOS UNIFORMES NAS PÁG. 257 e 259
do Livro Supracitado – interessante ver e ler…);
Em 1813, o PRÍNCIPE REGENTE (estando no estrangeiro),
segundo a informação recompilada pelo Ex.º Major, no livro supracitado, pág 260:
“ Durante a Guerra peninsular, de 1809-1814, o Regimento de
Infantaria nº 21, Fafendo Brigada com outros regimentos, teve uma acção
notável, vindo a ser-lhe concedido pelo Príncipe Regente, a pós a batalha de
Vitória em 21 de Junho, por Decreto de 28 de Dezembro de 1813, um distintivo de
HONRA e que as nas suas Bandeiras se escrevesse, EM LETRAS DE OURO, a épica legenda:
“Julgareis qual é mais excelente
Se ser do mundo Rei, se de tal Gente”
Manteve-se esta unidade em Valença, até 1828(…)”
Depois de ter sido LIDO e APREENDIDO o conteúdo desta
BANDEIRA e da MEMÓRIA que a mesma EVOCA… estando guardada para VENERAÇÃO LOCAL…
o testemunho da mesma sob a forma que actualmente conhecemos no lado Sul da “Igreja
do Bom-Jesus da Coroada”… passamos a OLHAR O FUTURO... procurando ver a ALVORADA
desses mesmos valores pintados a ouro na bandeira hoje – AINDA – não HONRADA…
Bandeira (entre muitas outras) atribuída à monarquia Portuguesa desde D. Manuel até D. Maria I - Museu Local Museu Local "Casa Régia" - Valença do Minho - salão de Entrada
EVOLUÇÃO DA BANDEIRA PORTUGUESA - Até D. Sebastião
Se – vemos – Bandeiras tais – que se não notem que sejam
reais.. sejam as bandeiras de D. Sebastião dos nevoeiros, de D. Manuel das
casas Régias nos penedos de incertos contextos…
sejam D. Marias… pias senhoras…
em guerras de laranjas que aqui não comentaremos… o certo – SENHORES… SENHORAS…
de nome, fama e proveito… é que desaparecendo a janela do tempo que marca a
pauta dessa HONRA a OURO ESCRITA – em SANGUE GRAVADA… à qual devemos – tudo:
seja a pedra vazia… seja a meda nela cunhada… sejam os ecos das pisadas que se
perdem nos tempos sem Norte e sem estrada… o certo SENHORES… SENHORAS desta
NOSSA terra
Janela da "casa régia" que detém escudo de armas de Arcebispo Primaz de Braga Moura Telles (...-1728)
- janela com detalhe de INCÊNDIO -
coincidente com o já DOCUMENTADO acontecido em 1754 na ABADIA FRANCISCANA do BOM JESUS DE VALENÇA...
detalhes que o tempo lembra...
que a terra esquece...
que a gente ecoa...
para aquilo que nos move...
verdade... e VIDA...
ou... a outra hipótese...
– assim bem (ou mal ) amada – é que uma Janela… da Maria… das
Portas… seja ela – da vila ou COROADA… se desaparece da memória… se desaparece…
da nossa vida… por simples… e pura opção… mal… ou bem amada (cada qual que
procure… e veja.. o que mostra… a verdade nua e crua à vista desarmada… então
será o Sebastião.. o Nevoeiro… a Mensagem… o Poeta e o Mensageiro a perder-se
na bruma sem marca alguma de regresso ou lar concreto… nesta NOSSA E COMUM
ESTRADA… que chamamos Vida…
Janela da "casa régia" que detém escudo de armas de Arcebispo Primaz de Braga Moura Telles (...-1728)
- janela com detalhe de INCÊNDIO -
coincidente com o já DOCUMENTADO acontecido em 1754 na ABADIA FRANCISCANA do BOM JESUS DE VALENÇA...
detalhes que o tempo lembra...
que a terra esquece...
que a gente ecoa...
para aquilo que nos move...
verdade... e VIDA...
ou... a outra hipótese...
II
Esperamos – que a VITÓRIA… seja COMUM… seja passo a passo
marcada… e EM VERDADE – assim – revelada…
Vitória: refere-se que os exércitos Britânicos e Espahóis venceram definitivamente o rei da Espanha... Napoleão... falta falar de gentes que lá estiveram... como daquelas que AQUI - nos falta falar... e que AINDA não estão nos livros... e que HÁ GENTE DE BEM PARA LEMBRAR...
Uma jenela com VISTAS PARA O FARO - desde 1643 nesse adro como arbusto de memória perene em sólo consagrado plantadio - não desaparece assim - sem mais - se houver uma voz que a lembre... e cante... nem que seja em FADO
Esperamos com alguma parcimónia, os artigos seguintes acerca
de como o dia (hoje S. João se fazendo noite) pode voltar a luzir com Aurora
forte… dourada – dos valores que preservam a vida… e que fazem a VIDA HONRADA…
Valores que nos unem… raízes profundas que nos infundem
A mesma vida
– coração vermelho –
desde o profundo do tempo…
batendo..
latindo em cada um de nós… eco vivo
…desse grande e eterno pulsar…
Portas sem tranca – abertas…
Corações de viana… braços que acolhem…
Memórias… que contam histórias…
Da nossa gente… do nosso passado... sempre presente…
Que nos recordam – VIVAMENTE – o rumo certo para caminhar
Um grupo inteiro de LISBOA!
Que chega às nossas portas
Fazendo esta NOSSA tradição antiga
A QUE EU nunca me tinha dado tempo de notar…
RESSURGIR no eco do tempo…
e GERMINAR…
Percorrem o edifício da capela
– que tem tapete
assim à maneira –
numa certa forma … DISCRETA
a forma de quem sabe RESPEITAR
seja da esquerda para a direita
seja o dia – no seu Sol…
seja da direita para a esquerda
seja a noite… no seu plácido Luar
como os relógios e as horas…
que valem por aquilo que se revela…
por aquilo que a alma entrega
desde dentro…sem
tendo como fundamento
a intenção de quem faz para melhorar…
E regressam ao
centro…
outros lugares diferentes haverá
– desde que os VALORES humanos de respeito
se partilhem – todos temos ai lugar…
Lembra-me uma certa capela na “Guia de Vigo”…
com uma “Jemanjá”… ecos de memórias
de gentes que emigram, navegam
na “NAU” da história… uma mesma “nau”
mas é essa outra história…
aquela que não estou aqui p´ra contar
Importa… a memória
Essa que pretendo evocar
vida e coragem…
em tanto e tão belo lugar…
nem caberia aqui a
palavra
para assim começar…
Assim… eles vêm e perguntam…
E assim falámos de “Tai-chi”…
Desta minha terra querida…
E que eu não esqueci…
Gentes de Lisboa,
Juntas na nossa terra viva…
Uma capela antiga… folia
Gente corrente… ridente…
Uma manhã boa…
Sintonia
Assim ficamos a PARTILHAR
Essas tais coisas BOAS e SIMPLES
– que custam três ou
quatro minutos –
e que fazem bem à alma, à gente e ao lugar…
Ao terminar vou descendo – um grupo de gente que andava
esquecida – lá foi fazendo lugar de pousar o “peso” do humano dejecto no lugar
que serve para o sossego, a paz e a celebração de outras coisas menos terrenas
– que a folia, o fado e a festa eram mesmo lá em baixo…
Lá baixei as escadas – desse branco e vermelho deste gente
nossa e sagrada – vi o que o irmão de S. Lourenço – com razão dizia – que as
nossas casas de banho eram belas e luzidias – e assim disse às gentes que andam
meio perdidas – no lugar de paz desta NOSSA TERRA ADORADA…
Esperamos que a mensagem passe…
enfim…
seguimos…
Descemos as escadas – essas da alva gente (assim se vêm por
dentro) e do vermelho de quem o sabe e sente… elos de sangue que não engana… e
sigo… passo pelas gentes que cantam e encantam…
e assim são bem… vivos… testigos vivos da nossa natureza
simples e peculiar… traços que o tempo não conseguiu diluir ou apagar…
Chego à praia da infância… tantas vezes trilhada… tantas
vezes sentida e assim vivida… vejo as ervas… olho a marina abandonada… vejo o “Náutico”
ainda aberto e espero… medito… vejo com o olhar além do tempo como será está
bela praia cuidada…
Há gente que passa aqui – certamente – gente de longe… de
outras paragens… de outros tempos… de outras culturas….
A mesma HUMANIDADE…
Encontro o “Caramel” (e não, não é uma loja nova – é um cão
com 13 anos que – talvez veja a sua ultima viagem a Portugal… quem sabe – esperemos que não).
Com ele a Marie Claire… da Suíça… falamos….
Eu entendo francês… ela inglês…
ela fala pouco anglo e eu pouco franco…
e lá vamos…
Vem de visitar amigos em S. Pedro (da torre claro) e por
Portugal abaixo… no tempo das emigrações para a terra dos milhões – ela
albergou a nossa boa gente… e assim – agora - a nossa boa gente a alberga…
Viagem GRATUÍTA na companhia do marido e do Caramel… como
ela – centos – que passam aqui cada ano… é altura para abrir as portas e deixar
Cristelo engalanado – a praia fluvial já lá esta.
A estrutura também, falta a
vontade tua e minha e daqueles que podem para ajudar a mover este trem.
Falamos que as coisas dos bancos: lá também andam meio
estranhas… e seguimos – que aqui falamos das gentes da terra (como ela… he he)
e daquilo que é Nosso – e Bom e Verdadeiro e pelo que vale a pena APOSTAR –
para que exista cada vez mais…
Assim – lembro a Praia da Lenta de Cerveira… e como está
bem… penso – está aqui é tão parecida que parece que troco o olhar…
Assim… tem a terra que tem a lenta… cheia de flores e ervas…
que bem ficaria com ervas verdes e baixas… e gentes de toalha – gentes como eu
e tu – aqueles sem muito peso no bolso… os que gostamos de palmilhar os lugares
que são o nosso sustento… no tempo… na memoria… noutras idades…
Assim… cá vamos nós…
Lá na lenta há bóias e zona protegida – como haverá aqui um
dia… para as crianças mergulhar… em alegria… e em companhia… dos amigos e amigas…
dos jovens… das senhoras antigas... dos pais…
como eu – também um dia – possam eles depois eles – nesta
alegria - assim também anunciar… e
transmitir… e partilhar…
Testemunhos de VIDA pelos que vale a pena ZELAR…
SIMPLESMENTE – fazendo coisas pequenas com o que temos… e
vivendo com alegria a singela sintonia de assim poder partilhar…
Comecemos então a sonhar…
Assim – temos areia – que pode ser limpa – e já está… umas
árvores em terra para a terra fixar… e depois… a marina – para o remo entre Tui
e Cerveira – porto de abrigo – que faz pistas longas médias e curtas – como a
ecopista que está aqui mesmo a passar… a marina protege as crianças dos barcos
e os de remos têm lugar para partir e ir…
Há espaço para que – esta “LENTA” de Valença” cresça PASSO A
PASSO – serena, firme – segura – para ser PATRIMÓNIO IMEMORIAL que outros
possam partilhar… testemunhos sólidos que nos fazem ser o que somos e que nos
animam a assim continuar… PERSEVERAR…
Temos um local – animado por gentes da terra – que assim –
com o brio de quem se sente – façam esta terra, numa pequena praia – BRILHAR…
Cuidem dos clientes…. Nossas gentes e que guardem o seu
sagrado lugar – ganha pão… de dia e dias… que são para PRESERVAR… mais do que
no peso dos bolsos – no brilho do olhar…
Nesse lugar singelo – onde temos bar… cresce junto à parede
do clube náutico – uma pequena esplanada à beira rio – entre os barcos e as
gentes… ai há árvores…. Com gentes que falam – corriqueiras – que os recursos
de que dispomos – são tantos, como são as gentes sem peso nos bolsos que
disfrutam em partilhar…
Falo com o jovem que limpa o chão… que tem aulas de dança… e
clientes pela manhã… amigos que lá passam para o ANIMAR – como todos – PODEMOS
– fazer com as GENTES DO LUGAR (que são – como a Marie Claire – as que vieram
cá para ficar)…
Ele tem olheiras – seja de começar mais uma vez a arrumar um
sítio que tem espaço e sentido de lá estar…
Diz que a autoridade marítima já viu que os barcos
estacionam virados para o rio… ai vejo porto de abrigo para barcos de pedais –
para os que estão na praia poder andar… e rir… e desfrutar… é a tal LENTA cá do
nosso lugar – com desportos “radicais” para quem assim quiser experimentar…
As obras – ao fim e ao cabo são poucas… uns metros de praia
para o pessoal molhar pés cansados – um lugar de BRIO para que cada Valencian@
possa FALAR, DIVULGAR… PARTILHAR com a Marie Claire de qualquer lugar, com os
da Junta de Freguesia de S. Lourenço, com a malta de Vila Nova de Cerveira, com
a gente de Tui e a NOSSA (já o é à tanto tempo, mesmo quando ainda não éramos
cidade) EUROCIDADE… COM UMA PRAIA… pelomenos uma praia – com qualidade…
E CAMPISMO – MESMO AO LADO – em frente dos viandantes das
camionetes e dos lanches e jantares…
E ESTACIONAMENTO para as grandes transportadoras de homens e
senhoras… que às vezes rebentam pela costura ao não ter espaço o lugar para
estacionar tão grandes viaturas motoras…
PELA NOSSA PRAIA FLUVIAL:
Valença é GRANDE – nas gentes, na história e na tradição.
Ver pela positiva esta VERDADE, é algo que diz RESPEITO A
TODOS…
Assim – observando que existe um PEQUENO GRANDE ESPAÇO na
nossa terra:
(tal como nós somos – grandes por dentro e crescendo dia a
dia por fora para nos recordar de tal)
A PRAIA FLUVIAL DA NOSSA SENHORA DA CABEÇA: a que existe e a
que AINDA vai ser…
Vejo coisas que podem acontecer – algumas delas já existem…
Já existe o espaço (Valença dispõe de poucas opções válidas
que JÁ CONTENHAM INFRAESTRUTURA DE SUPORTE);
Vejo o ENQUADRAMENTO – é CÊNTRICO, É CONCORRIDO (dia a dia –
sobretudo aos fins de semana – GENTE DE TODO O PAÍS SE CONGREGA E FESTEJA NAS
MESAS DE QUE JÁ DISPOMOS – a BOA MANEIRA PORTUGUESA e VALENCIANA – tem aqui UM
ECO que FALA como PATRIMÓNIO MUNDIAL – para sentir, viver, usufruir e até
DIVULGAR…);
Existe uma ECOPISTA – a uns MÍSEROS TRÊS ou QUATRO METROS –
que é… e ainda vai ser, PONTO DE PASSAGEM DE BOA GENTE: que se cultiva… na
história, tradição e cultura dos pontos nevrálgicos de interesse que esta a
atravessa, nos valores do BEM FAZER: seja no DESPORTO, seja NAS ACTIVIDADES
LÚDICAS E DE OCUPAÇÃO DE TEMPO LIVRE, seja NA VIVÊNCIA SIMPLES- em FAMÍLIA e
como comunidade que somos…
Este VALORES – são (creio que concordará) de preservar,
promover e – pouco a pouco – divulgados serão por quem de DIREITO: as pessoas
que deles usufruem;
Vejo a vontade: existe gente que se banha nestas águas… que
já nelas esteve..
Pessoas que se esforçam por manter ABERTA A OPÇÃO de um bom
ESPAÇO de LAZER e ENCONTRO – como este…
Seja por já ter a infra-estrutura:
Desportiva (remo);
Lazer (além dos já referidos espaços, está o bar já criado
para tal – actualmente gerido por pessoas DA TERRA – que assim zelarão pelo
interesse da mesma: a mais valia e o crescimento que vão além da margem de
lucro e – POR ISSO – geram dividendos VÁLIDOS E SÓLIDOS que se podem EXPORTAR e
LEGAR);
Interesse CULTURAL – a ecopista – já existe e pode ser o
PÓLO DE ATENÇÃO QUE leve uma ONDA DE BEM FAZER a crescer todos os dias cada vez
mais: ecoando nas pessoas que nela caminha, que dela usufruem e que assim
FALAM, VIVEM e DIVULGAM...
Suponho que se chama a isto CRER… e assim BEM FAZER…
O QUE AINDA PODEMOS MELHORAR?
Três ou quatro metros de praia com areia… e zona protegida
para banhistas… mesmo ao lado do café que é o NOSSO NAUTICO…
Zona Relvada e arborizada – para que os banhistas possam
estar e BEM ESTAR… são uns poucos metros… basta olhar e ver…
Infra-estrutura de suporte:
umas casas de banho em madeira… algo singelo – que apela a
serem facilmente cuidadas… e mantidas – até em protocolo com o estabelecimento
comercial actual…
Aproveita-se a estrutura de suporte para embarcações que já
existe – simplesmente como suporte para uma praia RESGUARDADA… unicamente um
nadador salvador fará com que possa ser esta praia homologada…
Conversando com a gente local – sejam eles os que gerem o
negócio do bar náutico, sejam os utilizadores da doca fluvial (na pessoa do Sr.
Abília, proprietário da “gaivota” que ai aninha), sejam nos banhistas que
REGULARMENTE assistem a este local e merecem (merecemos) algo que fale – sem
palavras –por BEM E BEM de VALENÇA… chegamos a concluir que PESSOAS HEMÉRITAS
como sua Ex.ª poderão desenvolver esforços CONCERTADOS que PERMITAM DESBLOQUEAR
os pequenos entraves que existam para que VALENÇA brilhe um pouco mais POR
MÉRITO PRÓPRIO (das suas gentes, da sua terra – com POTENCIAL INIMAGINÁVEL para
ser e crescer como pérola do ALTO MINHO que já é)… basta um PEQUENO PASSO… como
um pedido oficial, um abaixo assinado… algo encabeçado por S. Ex.ª e pessoas
que – tendo dado HONRAVIDA E SANGUE à terra assim mobilizem as SUAS ACTUAIS
GERAÇÕES a assim fazer…
Ver o Futuro – positivo – passa por si e por mim... e por
todos nós…
Gestos simples – como um abaixo-assinado, um pedido em
assembleia municipal… um gesto vindo de gente RESPEITADA pode desencadear o
efeito BENÉFICO requerido PARA QUE AS COISAS MUDEM UM POUCO MAIS NO SENTIDO QUE
MUITOS DE NÓS ALMEJAMOS.
Assim – aqui fica o contributo de alguém que – estando em
presença a dialogar consigo todas estas questões, assim faz também por deixar
em escrito – para depois clarificar.
Diz "SIM" e faz algo para que aconteça... JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!