As gentes da Minha Terra…
Hoje passeio, pela praia da minha Infância…
Ecos dos dias nos que meu pai nadava,
enquanto eu o via…o rio cruzava…
Ele lá ia – até à outra margem – e voltava…
que perto está a Galiza deste nossa terra amada!…
perto…
tão perto que se estranha…
perto
como um rio,
uma ponte,
uma estrada
ou a palavra de quem te fala…
esta NOSSA MESMA que FALA
Vejo um lugar onde
– cada um de nós…
galego, paisano ou espanhol…
internacional
possa viver esses valores
aquilo que temos o prazer de guardar…
…acolhimento, paz, sentido de pertença e lugar…
…ecos que se sentem na memória do tempo…
– e que assim – é bom guardar…
Passeio desde casa – esse Cristelo Côvo
- me dizem os antigos e as vozes do tempo –
ocupa o lugar entre o rio e o castelo…
questiono…
que castelo?...
Tantas histórias…
a NOSSA História por conhecer…
Nesta nossa TERRA A CRESCER
A Revelar…
Reconhecer
e Guardar…
VALORES a PRESERVAR
Sigo caminho…
Sigo…
chego à “Senhora da Cabeça”
que santa será essa?...
Qual a SUA HISTÓRIA A CONTAR?
Essa que Vale a pena conhecer.
Estudar e aprender…
Perguntar a quem do lugar…
Para bem saber e bem guardar
Seja o Lance da Cruz…
Nossa páscoa antiga…
Sejam as Lampreias…
Que o tempo trazia…
Tanto por Lembrar…
Tanto por Evocar…
E fazer assim ecoar…
Testemunhos
deste nosso tempo
Verdades a passar
E DIVULGAR…
E ouço…
a melodia garrida do meu povo
– deste POVO NOSSO–
vivo em cada pedra, em cada dança…
Em cada vida que celebra
A vida em nós a falar…
Palmas que se fazem nossas
Palmas devidas entre as gentes festivas…
Valores que celebram vida…
em qualquer parte e qualquer lugar
Eis ai o que canta…
eis ai quem encanta…
Seja em desafio, seja no brio
De se ser quem se é
Seja o aconchego simples
– abraço amigo –
de bem querer…
de assim acolher
saber receber
O que canta e encanta
desafio a desafio
assim se dá…
assim:
no gesto amigo…
Devagar
Havia aqui a “malta” da “Montaria”…
“É de S. Lourenço?...
Aquilo é lindo lá!”…
É - de repente –
este homem da elevada Freguesia
ou do lugar…
assim a carrinha anuncia…
diz aquilo que se queria
aquilo que Valenciano ainda não ouvia
E que sabe bem sentir…
“Isto aqui está ESPECTACULAR!”…
e diz:
“Lá, nósainda não temos casas de banho…”
Ainda as podemos acrescentar…
Ouve-se a voz por dentro…
em silêncio a segredar…
É a verdade que ecoa nestes tempos…
a que por aqui vamos ouvir cada vez mais…
e nós…
ainda não a
vemos…
ainda não sabemos…
A vida e potencial que somos…
naquilo que dizemos…
Nas pessoas que nos fazem ser quem somos…
nossa vida…
nosso
segredo…
O valor do coração que se entrega…
em cada gesto…
pequeno…
Eco de montanha…
– GIGANTE –
nos rios e montes…
das gentes…
deste nosso vale…
Silente…
Cantando, falando…
em festa segredando…
Como água de ribeiro corrente…
Pequenas gotas de vida
...celebrando…
Esta vida nossa – vida da terra verde
Monte de faro aceso - mistério vivente
Luz que nos orienta… desde dentro:
latente…
Daquilo que somos:
Identidade…
qualidade…
Que se canta e encanta
enquanto sigo
Esse périplo pequenino,
entre os movimentos sustido
Ouço…
entrelaço esse abraço…
de todos os que ali cantamos…
Uns em silêncio…
outros comendo,
rindo e sendo…
...todos aqui
em Valença congregados…
Senhora da Cabeça
Nos valores semeados…
No primor com que os guardamos…
Na forma como os fazemos valer…
Como ajudamos a que surjam…
E assim os fazendo crescer…
E a “praça vai enchendo”…
Vêm camionetes…
Cheias de gentes…
vem o ruído
- amigo -
que é silêncio
- antigo…
pois é da boa gente que a gente sabe…
das pessoas amigas
do bem e da vida….
Que aqui se encontram em festa garrida
– TODO UM PAÍS… em ROMARIA
Entre os cantos, tantos recantos
Preenchidos da luz e da cor…
Da coragem – que se mostra –
em gestos simples sussurrados
em espaços pequenos transformados
nesse espaço interior…
de quem é pequeno aparente…
por dentro grande…
maior…
Eis aquilo que mapa algum nos diz…
Que estatística alguma mostra…
Ou estratégia comum contradiz:
Que Força económica alguma demonstra…
Eis a força do meu País…
Cheia da Vida que aqui encontras…
Nesses que – simples – se mostram
Nesses que cantam, e preenchem a praça…
Com a alegria de ser gente boa…
...FESTIVA…
Assim É A MINHA TERRA de GENTE GARRIDA
E saem as sardinhas
– aos montes!...
São João às portas…
prestes a Celebrar…
Montaria… Lisboa…
País inteiro… que se mostra…
Alegria antiga…
vivida…
sentida…
e carne para assar….
E lembro - a “Lenta”
em Cerveira
praia bela e linda,
amiga na porta aberta…
Ao lado de nós aqui está…
Exemplos vivos que demonstram
Que trazem ideias amigas que se mostram
Que partilham o que aqui pode acontecer:
dentro daquilo que temos já
Que – passo a passo – ousamos
De nós mesmos preservar
O que é bom, e belo… e simples…
Encanto… que aqui podemos partilhar…
Pois assim me dizia alguém:
– alguém com tristeza dizia
Algures num certo dia
vindo em uma camionete cheia
que ali não ficou naquele dia
“Vamos para Valença, que aqui não há assador”…
e era certo – que ainda
estão para arranjar…
E são estes pequenos “detalhes”
Bons exemplos para partilhar…
E bem melhor se FAZER NOTAR…
Crescer – assim:
Pouco a pouco e devagar…
Passos firmes – para usufruir
Sentir… e LEGAR;
E Sigo
– subo o branco e vermelho escadario…
chego onde queria chegar…
lugar de respeito…
antigo…
onde muitos outros
- tantos –
antes aqui vieram celebrar
como eu –
estar em silêncio para ouvir
– POR DENTRO –
a SUA PRÓPRIA PAZ…
ressurgir…
e ecoar
voz de todos nós…
a ressurgir devagar
como neste belo e maravilhoso sítio
lugar discreto… singelo…
como as gentes que admiro…
as gentes deste terra nossa
A que canta em muitas vozes…
Assim, em ti e em mim a ECOAR
Tu que lês, tu que vês…
tu que fazes assim valer
Seja por que falaste,
seja porque lembraste…
seja porque arriscaste a dar voz
às gentes, à terra e ao lugar
Este lugar de todos Nós…
em palavras, imagens, gestos…
Contados
– palavras de boca –
Segredos prezados
que gestos fazem circular
Tão simples como participar…
a TUA IDEIA tem VALOR
Podes FAZÊ-LA circular…
a amigos e conhecidos
Desde a “net”,
à Assembleia Municipal
Na que TU E EU
– também –
podemos participar
– De momento –
voltemos ao NOSSO LUGAR…
Esse lugar nosso, de memória imemorial…
Vou treinando, uma capela…
um pouco de arte marcial …
Vida… movimento…
o momento….
lento
pausado…
livre o pensamento
brisa assim com sentir que ecoa no vento
gesto simples…
sublime…
que se vive e se exprime
em quem assim faz…
Vem as minhas gentes…
essas que caminham como eu…
Pairam…
nesse tapete…
vivente…
…pedra…
que caminha rodeando a capela…
esta gente – bela – a que discorre sem o pensar
Em se ver…
e rever…
e assim transmitir…
E partilhar…
como esse espelho prateado…
Rio Minho consagrado…
sereno e pausado…
Nome da terra…
nome das gentes…
Nome das sementes
viventes
deste nosso lugar
Assim é… assim vê… assim crê…
quem assim desperta em cada manhã…
ai estamos nós… eu e tu que me lês…
ai estamos nós…eco das vidas antigas…
nunca mais sós… ecos de passos a chegar…
caminho deste nosso lar… no coração que vê…
aquilo que a mente esqueceu recordar…
tradições… gentes… foliões…
fios da vida que nos é dado a guardar
NOSSA MESMA VIDA…
lá em baixo…
entre a nossa gente garrida
Em festa e sintonia…
cantos e encantos a celebrar…
Gente de todo o país…
que nos diz…
que belo é este nosso
recanto
Este espaço de vida e encanto…
que nos cabe a nós preservar
Por sermos nós da terra… desta terra nossa…
sangue que se entrelaça…
entre as pedras assim consagradas…
Entre as árvores por nós plantadas…
entre as estátuas iluminadas…
latentes da vida nelas
depositada
pela crença vivente de quem nelas passa…
e
– com graça –
vemos nós assim ressurgir
a esperança do povo
e do mundo que temos aqui
sementes de virtude…
no simples e humilde “alcume”
Minhotos, Valencianos…
...gentes da raia...
Aquela que une e mais não separa…
A valentia antiga em nós escondida…
Sementes de povo…
vida em verdade a germinar…
aquilo que é assim bom recordar…
CELEBRAR…
assim
– discretamente –
entre o alarde e a alegria desta nossa gente
APRENDER…
ouvir
e
COMPREENDER…
Ecoando no peito…
o nosso mesmo canto..
o nosso mesmo alento…
Esses laços antigos…
m movimentos festivos…
As pequenas festas
que a vida convida
assim a VENERAR…
de novo ouvir…
O QUE ESTE ECO DA HISTÓRIA
ESTE RECANTO DA MEMÓRIA
TEM PARA POR SI DIZER
PARA que EU
– EM VERDADE –
Possa LEMBRAR
Carvalho que me dá sustento…
Pedra antiga em seu eco perfeito…
Eco do que trazemos dentro…
Tu… eu… quem lê… e vê…
e assim procura contar
Eu deles SOU PARTE
Assim lembro… lento
Passo a passo…
deixando entranhar…
A gente… a terra… a história
Este meu e nosso lugar…
Chega gente…
um grupo grande…
costumo dizer “ola” e seguir…
Treinar por dentro o mesmo silêncio
Que este lugar antergo
Me faz lembrar…
Valores que nos unem… raízes profundas que nos infundem
A mesma vida
– coração vermelho –
desde o profundo do tempo…
batendo..
latindo em cada um de nós… eco vivo
…desse grande e eterno pulsar…
Portas sem tranca – abertas…
Corações de viana… braços que acolhem…
Memórias… que contam histórias…
Da nossa gente… do nosso passado... sempre presente…
Que nos recordam – VIVAMENTE – o rumo certo para caminhar
Um grupo inteiro de LISBOA!
Que chega às nossas portas
Fazendo esta NOSSA tradição antiga
A QUE EU nunca me tinha dado tempo de notar…
RESSURGIR no eco do tempo…
e GERMINAR…
Percorrem o edifício da capela
– que tem tapete
assim à maneira –
numa certa forma … DISCRETA
a forma de quem sabe RESPEITAR
seja da esquerda para a direita
seja o dia – no seu Sol…
seja da direita para a esquerda
seja a noite… no seu plácido Luar
como os relógios e as horas…
que valem por aquilo que se revela…
por aquilo que a alma entrega
desde dentro…sem
tendo como fundamento
a intenção de quem faz para melhorar…
E regressam ao
centro…
outros lugares diferentes haverá
– desde que os VALORES humanos de respeito
se partilhem – todos temos ai lugar…
Lembra-me uma certa capela na “Guia de Vigo”…
com uma “Jemanjá”… ecos de memórias
de gentes que emigram, navegam
na “NAU” da história… uma mesma “nau”
mas é essa outra história…
aquela que não estou aqui p´ra contar
Importa… a memória
Essa que pretendo evocar
vida e coragem…
em tanto e tão belo lugar…
nem caberia aqui a
palavra
para assim começar…
Assim… eles vêm e perguntam…
E assim falámos de “Tai-chi”…
Desta minha terra querida…
E que eu não esqueci…
Gentes de Lisboa,
Juntas na nossa terra viva…
Uma capela antiga… folia
Gente corrente… ridente…
Uma manhã boa…
Sintonia
Assim ficamos a PARTILHAR
Essas tais coisas BOAS e SIMPLES
– que custam três ou
quatro minutos –
e que fazem bem à alma, à gente e ao lugar…
Ao terminar vou descendo – um grupo de gente que andava
esquecida – lá foi fazendo lugar de pousar o “peso” do humano dejecto no lugar
que serve para o sossego, a paz e a celebração de outras coisas menos terrenas
– que a folia, o fado e a festa eram mesmo lá em baixo…
Lá baixei as escadas – desse branco e vermelho deste gente
nossa e sagrada – vi o que o irmão de S. Lourenço – com razão dizia – que as
nossas casas de banho eram belas e luzidias – e assim disse às gentes que andam
meio perdidas – no lugar de paz desta NOSSA TERRA ADORADA…
Esperamos que a mensagem passe…
enfim…
seguimos…
Descemos as escadas – essas da alva gente (assim se vêm por
dentro) e do vermelho de quem o sabe e sente… elos de sangue que não engana… e
sigo… passo pelas gentes que cantam e encantam…
e assim são bem… vivos… testigos vivos da nossa natureza
simples e peculiar… traços que o tempo não conseguiu diluir ou apagar…
Chego à praia da infância… tantas vezes trilhada… tantas
vezes sentida e assim vivida… vejo as ervas… olho a marina abandonada… vejo o “Náutico”
ainda aberto e espero… medito… vejo com o olhar além do tempo como será está
bela praia cuidada…
Há gente que passa aqui – certamente – gente de longe… de
outras paragens… de outros tempos… de outras culturas….
A mesma HUMANIDADE…
Encontro o “Caramel” (e não, não é uma loja nova – é um cão
com 13 anos que – talvez veja a sua ultima viagem a Portugal… quem sabe – esperemos que não).
Com ele a Marie Claire… da Suíça… falamos….
Eu entendo francês… ela inglês…
ela fala pouco anglo e eu pouco franco…
e lá vamos…
Vem de visitar amigos em S. Pedro (da torre claro) e por
Portugal abaixo… no tempo das emigrações para a terra dos milhões – ela
albergou a nossa boa gente… e assim – agora - a nossa boa gente a alberga…
Viagem GRATUÍTA na companhia do marido e do Caramel… como
ela – centos – que passam aqui cada ano… é altura para abrir as portas e deixar
Cristelo engalanado – a praia fluvial já lá esta.
A estrutura também, falta a
vontade tua e minha e daqueles que podem para ajudar a mover este trem.
Falamos que as coisas dos bancos: lá também andam meio
estranhas… e seguimos – que aqui falamos das gentes da terra (como ela… he he)
e daquilo que é Nosso – e Bom e Verdadeiro e pelo que vale a pena APOSTAR –
para que exista cada vez mais…
Assim – lembro a Praia da Lenta de Cerveira… e como está
bem… penso – está aqui é tão parecida que parece que troco o olhar…
Assim… tem a terra que tem a lenta… cheia de flores e ervas…
que bem ficaria com ervas verdes e baixas… e gentes de toalha – gentes como eu
e tu – aqueles sem muito peso no bolso… os que gostamos de palmilhar os lugares
que são o nosso sustento… no tempo… na memoria… noutras idades…
Assim… cá vamos nós…
Lá na lenta há bóias e zona protegida – como haverá aqui um
dia… para as crianças mergulhar… em alegria… e em companhia… dos amigos e amigas…
dos jovens… das senhoras antigas... dos pais…
como eu – também um dia – possam eles depois eles – nesta
alegria - assim também anunciar… e
transmitir… e partilhar…
Testemunhos de VIDA pelos que vale a pena ZELAR…
SIMPLESMENTE – fazendo coisas pequenas com o que temos… e
vivendo com alegria a singela sintonia de assim poder partilhar…
Comecemos então a sonhar…
Assim – temos areia – que pode ser limpa – e já está… umas
árvores em terra para a terra fixar… e depois… a marina – para o remo entre Tui
e Cerveira – porto de abrigo – que faz pistas longas médias e curtas – como a
ecopista que está aqui mesmo a passar… a marina protege as crianças dos barcos
e os de remos têm lugar para partir e ir…
Há espaço para que – esta “LENTA” de Valença” cresça PASSO A
PASSO – serena, firme – segura – para ser PATRIMÓNIO IMEMORIAL que outros
possam partilhar… testemunhos sólidos que nos fazem ser o que somos e que nos
animam a assim continuar… PERSEVERAR…
Temos um local – animado por gentes da terra – que assim –
com o brio de quem se sente – façam esta terra, numa pequena praia – BRILHAR…
Cuidem dos clientes…. Nossas gentes e que guardem o seu
sagrado lugar – ganha pão… de dia e dias… que são para PRESERVAR… mais do que
no peso dos bolsos – no brilho do olhar…
Nesse lugar singelo – onde temos bar… cresce junto à parede
do clube náutico – uma pequena esplanada à beira rio – entre os barcos e as
gentes… ai há árvores…. Com gentes que falam – corriqueiras – que os recursos
de que dispomos – são tantos, como são as gentes sem peso nos bolsos que
disfrutam em partilhar…
Falo com o jovem que limpa o chão… que tem aulas de dança… e
clientes pela manhã… amigos que lá passam para o ANIMAR – como todos – PODEMOS
– fazer com as GENTES DO LUGAR (que são – como a Marie Claire – as que vieram
cá para ficar)…
Ele tem olheiras – seja de começar mais uma vez a arrumar um
sítio que tem espaço e sentido de lá estar…
Diz que a autoridade marítima já viu que os barcos
estacionam virados para o rio… ai vejo porto de abrigo para barcos de pedais –
para os que estão na praia poder andar… e rir… e desfrutar… é a tal LENTA cá do
nosso lugar – com desportos “radicais” para quem assim quiser experimentar…
As obras – ao fim e ao cabo são poucas… uns metros de praia
para o pessoal molhar pés cansados – um lugar de BRIO para que cada Valencian@
possa FALAR, DIVULGAR… PARTILHAR com a Marie Claire de qualquer lugar, com os
da Junta de Freguesia de S. Lourenço, com a malta de Vila Nova de Cerveira, com
a gente de Tui e a NOSSA (já o é à tanto tempo, mesmo quando ainda não éramos
cidade) EUROCIDADE… COM UMA PRAIA… pelomenos uma praia – com qualidade…
E CAMPISMO – MESMO AO LADO – em frente dos viandantes das
camionetes e dos lanches e jantares…
E ESTACIONAMENTO para as grandes transportadoras de homens e
senhoras… que às vezes rebentam pela costura ao não ter espaço o lugar para
estacionar tão grandes viaturas motoras…
PELA NOSSA PRAIA FLUVIAL:
Valença é GRANDE – nas gentes, na história e na tradição.
Ver pela positiva esta VERDADE, é algo que diz RESPEITO A
TODOS…
Assim – observando que existe um PEQUENO GRANDE ESPAÇO na
nossa terra:
(tal como nós somos – grandes por dentro e crescendo dia a
dia por fora para nos recordar de tal)
A PRAIA FLUVIAL DA NOSSA SENHORA DA CABEÇA: a que existe e a
que AINDA vai ser…
Vejo coisas que podem acontecer – algumas delas já existem…
Já existe o espaço (Valença dispõe de poucas opções válidas
que JÁ CONTENHAM INFRAESTRUTURA DE SUPORTE);
Vejo o ENQUADRAMENTO – é CÊNTRICO, É CONCORRIDO (dia a dia –
sobretudo aos fins de semana – GENTE DE TODO O PAÍS SE CONGREGA E FESTEJA NAS
MESAS DE QUE JÁ DISPOMOS – a BOA MANEIRA PORTUGUESA e VALENCIANA – tem aqui UM
ECO que FALA como PATRIMÓNIO MUNDIAL – para sentir, viver, usufruir e até
DIVULGAR…);
Existe uma ECOPISTA – a uns MÍSEROS TRÊS ou QUATRO METROS –
que é… e ainda vai ser, PONTO DE PASSAGEM DE BOA GENTE: que se cultiva… na
história, tradição e cultura dos pontos nevrálgicos de interesse que esta a
atravessa, nos valores do BEM FAZER: seja no DESPORTO, seja NAS ACTIVIDADES
LÚDICAS E DE OCUPAÇÃO DE TEMPO LIVRE, seja NA VIVÊNCIA SIMPLES- em FAMÍLIA e
como comunidade que somos…
Este VALORES – são (creio que concordará) de preservar,
promover e – pouco a pouco – divulgados serão por quem de DIREITO: as pessoas
que deles usufruem;
Vejo a vontade: existe gente que se banha nestas águas… que
já nelas esteve..
Pessoas que se esforçam por manter ABERTA A OPÇÃO de um bom
ESPAÇO de LAZER e ENCONTRO – como este…
Seja por já ter a infra-estrutura:
Desportiva (remo);
Lazer (além dos já referidos espaços, está o bar já criado
para tal – actualmente gerido por pessoas DA TERRA – que assim zelarão pelo
interesse da mesma: a mais valia e o crescimento que vão além da margem de
lucro e – POR ISSO – geram dividendos VÁLIDOS E SÓLIDOS que se podem EXPORTAR e
LEGAR);
Interesse CULTURAL – a ecopista – já existe e pode ser o
PÓLO DE ATENÇÃO QUE leve uma ONDA DE BEM FAZER a crescer todos os dias cada vez
mais: ecoando nas pessoas que nela caminha, que dela usufruem e que assim
FALAM, VIVEM e DIVULGAM...
Suponho que se chama a isto CRER… e assim BEM FAZER…
O QUE AINDA PODEMOS MELHORAR?
Três ou quatro metros de praia com areia… e zona protegida
para banhistas… mesmo ao lado do café que é o NOSSO NAUTICO…
Zona Relvada e arborizada – para que os banhistas possam
estar e BEM ESTAR… são uns poucos metros… basta olhar e ver…
Infra-estrutura de suporte:
umas casas de banho em madeira… algo singelo – que apela a
serem facilmente cuidadas… e mantidas – até em protocolo com o estabelecimento
comercial actual…
Aproveita-se a estrutura de suporte para embarcações que já
existe – simplesmente como suporte para uma praia RESGUARDADA… unicamente um
nadador salvador fará com que possa ser esta praia homologada…
Conversando com a gente local – sejam eles os que gerem o
negócio do bar náutico, sejam os utilizadores da doca fluvial (na pessoa do Sr.
Abília, proprietário da “gaivota” que ai aninha), sejam nos banhistas que
REGULARMENTE assistem a este local e merecem (merecemos) algo que fale – sem
palavras –por BEM E BEM de VALENÇA… chegamos a concluir que PESSOAS HEMÉRITAS
como sua Ex.ª poderão desenvolver esforços CONCERTADOS que PERMITAM DESBLOQUEAR
os pequenos entraves que existam para que VALENÇA brilhe um pouco mais POR
MÉRITO PRÓPRIO (das suas gentes, da sua terra – com POTENCIAL INIMAGINÁVEL para
ser e crescer como pérola do ALTO MINHO que já é)… basta um PEQUENO PASSO… como
um pedido oficial, um abaixo assinado… algo encabeçado por S. Ex.ª e pessoas
que – tendo dado HONRAVIDA E SANGUE à terra assim mobilizem as SUAS ACTUAIS
GERAÇÕES a assim fazer…
Ver o Futuro – positivo – passa por si e por mim... e por
todos nós…
Gestos simples – como um abaixo-assinado, um pedido em
assembleia municipal… um gesto vindo de gente RESPEITADA pode desencadear o
efeito BENÉFICO requerido PARA QUE AS COISAS MUDEM UM POUCO MAIS NO SENTIDO QUE
MUITOS DE NÓS ALMEJAMOS.
Assim – aqui fica o contributo de alguém que – estando em
presença a dialogar consigo todas estas questões, assim faz também por deixar
em escrito – para depois clarificar.
Diz "SIM" e faz algo para que aconteça... JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
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