Como as Flores NASCEM... entre os LUGARES MAIS INAUDITOS... como a VIDA PREVALECE... mesmo quando a gente esquece... por onde estava o JARDIM...
Ontem foi dia de folia… as gentes – jovens e garridas –
cantavam a alegria de o ser… assim… sem mais… como dizer o que se não pode
descrever?
VIDA VIVA A DANÇAR – juventude que se mostra – e demonstra… pronta
a celebrar…
Outrora as danças nas que as jovens mostravam, no rodar das
saias, os tornozelos proibidos, os joelhos garridos… hoje Hip-Hop e a saltar…
Mudam-se os tempos mantêm-se as vontades… juventude e
virtude que se quer rimar… desde que se não confunda a virtude da Juventude… para o fogo não a queimar… está tudo em festa e
de parabéns… e há motivo a celebrar…
Quem a ti fala – por ali andava – à procura da hora marcada…
para ouvir… e serenar… ouvir a VOZ dessa OUTRA VIDA:
A que sopra na brisa… na luz do sol ou luar… seja no
castelinho vivo… seja na cabeça ainda por iluminar… espaços internos floridos:
os que hoje temos e aqueles que ainda podemos vir a celebrar…
Tudo bom… tudo motivo para festejar… basta querer, assim
crer… apontar nessa vida… nessa força garrida… nessa virtude que nos anima…
pedra firme outrora escondida – diamante como pedra de fundação
Esse o edifício que
se mantém firme – por ter raízes profundas assim escondidas… as verdadeiras
belezas floridas - neste nosso sagrado
chão…
Antes... a VIDA VAZIA...a PRAIA ESPERANDO... GENTES PASSEANDO... OLHANDO... O SONHO SURGIR...
Assim – andando sem pressa, vendo a juventude pelas ruas e o
pessoal a espraiar… fim de semana na terra… artes que se fazem bem a trabalhar…
é assim mesmo:
Terreiro cheio… castelinho e auditório plenos… gregos e
troianos de outros anos… juntos a sabem BEM celebrar (seja a ponte que UNE de
nome “Amizade”: aquele que se não confunde…a que PREVALECE e ENRIQUECE…
A que se mostra e demonstra assim – VIVA – entre TODAS AS
NOSSAS GENTES… deste NOSSO GRANDE E IMENSO LUGAR… encontre no coração quem
queira – de que TERRA estou p’raqui a FALAR…
Espanhóis galaicos…
portugueses vários… gentes que vinham de Vigo com outra juventude – a que dança
nos sorrisos das cadeiras nas que “caminham”… até as gentes da terra que
festejam ter tanta gente a dizer bem delas e da forma que têm para se dar…
Seja em género… seja em número… seja em qualidade… essa da
que se não pode sequer duvidar… VERDADE cristalina que todos reconhecem e que
assim podem DIVULGAR…
(caminho alternativo - SANTIAGO - passando pela SENHORA DA CABEÇA... e a PRAIA FLUVIAL DE VALENÇA)
Passava pela Câmara – a Municipal – onde um vizinho “cá da
terra”… ali ao lado do Consulado… o senhor “cicrano” de seu nome Carpinteira –
passava sem se fazer notar… estranho como é fácil o engano…
Havia uma criança a
carregar caixas… um adulto que devia ser o pai… e um ser de camisa aberta… as
mesmas caixas a carregar… o presidente da Câmara estava onde devia estar… na
Câmara a trabalhar…
A festa passava no adro, a juventude cantava.. e dançava…
tudo a celebrar (fim de semana – cá na terra – é assim mesmo… tá tudo preparado
para descansar) e – olhando um pouco mais de perto, vejo que “o das caixas” era
o “tal”…
O do projecto simples que – ano após ano – cada vez dá mais…
simplesmente – mantendo rumo em frente – na estrela guia que fez Cervaria
germinar… valor da cultura que se preza… valores das gentes que a conservam… aquela…
A que - de BOCA EM BOCA - corre toda a Península Ibérica e
voa… até além Mar… eis a virtude que interessa… eis a que gostava de ver
BRILHAR… estrela que não degenera… vida que é bom assim PARTILHAR…
Como na Senhora da cabeça… começa a semente a vingar… gentes
simples que celebram… Portugal inteiro a Cantar… eis a voz que queremos ouvir… no eco do nosso
nome a soar…
Queremos ver o que é grande… o que é verdadeiramente
IMPORTANTE… rumor e voz de GIGANTE… SIMPLESmente a se fazer notar…
Como o tal “ das caixas”… caixas das vidas a si confiadas…
por nós esperanças em si depositadas… nossas mesmas vidas e Espr’anças em si
mesmo a carregar...
Perguntava quem aqui fala acerca de como se faz uma praia
surgir, nascer da vontade e do querer… e assim se manter – praia viva… simples…
bem cuidada…
(garrida – como a tal juventude que a gere, a juventude que
lá acima dançava e cantava e se e se esforçava por mostrar a mais valia –
MESTRIA – do tempo)…
UMA LUZ DE ESPERANÇA... PAI E FILHOS... SINTONIA... ALGUÉM QUE ENSINA OS SEUS A NADAR...
Coragem do temperamento mostrado em momento da viragem – de
dar a conhecer a tempo o investimento – dessa vida desta nossa gente nova:
Feitos dança, som e prova – de que são quem de se esforçar…
e em grupo… e em sintonia – assim fazer valer… assim cantar… dançar… e encantar…
Como dizia – havia a VIDA SIMPLES – aquela que se mostra na
Brisa… e a Vida Vibrante – que se mostra inquietante… como flores de estio em
Inverno frio a florescer e a vingar…
Assim… há gente que se mostra – no simples-mente… é esta A
GENTE que nos faz – VERDADEIRAMENTE - brilhar…
Uns e outros parte da terra… desta nossa vida singela… essa que
teve na pedra escondida a base sólida da mais valia…
Que se mostra na concertina do artista que brilha entre os
seus a cantar… e a encantar… pai das crianças que do outro lado cantavam…
dançavam… para mostrar o mesmo brio… o mesmo calor que parte o estio…
que se
mostra na luz do Sol e na Luz do Luar…
DEPOIS... O MILAGRE ACONTECIA... a GAIVOTA VOAVA NA NOITE... E A S GENTES COMEÇAVAM A CHEGAR...
Sem comentários:
Enviar um comentário