sábado, 29 de junho de 2013

Valentia e Cervaria PT I

 Como as Flores NASCEM... entre os LUGARES MAIS INAUDITOS... como a VIDA PREVALECE... mesmo quando a gente esquece... por onde estava o JARDIM... 

Ontem foi dia de folia… as gentes – jovens e garridas – cantavam a alegria de o ser… assim… sem mais… como dizer o que se não pode descrever?

VIDA VIVA A DANÇAR – juventude que se mostra – e demonstra… pronta a celebrar…
Outrora as danças nas que as jovens mostravam, no rodar das saias, os tornozelos proibidos, os joelhos garridos… hoje Hip-Hop e a saltar…

Mudam-se os tempos mantêm-se as vontades… juventude e virtude que se quer rimar… desde que se não confunda a virtude da Juventude…  para o fogo não a queimar… está tudo em festa e de parabéns… e há motivo a celebrar…

Quem a ti fala – por ali andava – à procura da hora marcada… para ouvir… e serenar… ouvir a VOZ dessa OUTRA VIDA:

A que sopra na brisa… na luz do sol ou luar… seja no castelinho vivo… seja na cabeça ainda por iluminar… espaços internos floridos: os que hoje temos e aqueles que ainda podemos vir a celebrar…

Tudo bom… tudo motivo para festejar… basta querer, assim crer… apontar nessa vida… nessa força garrida… nessa virtude que nos anima… pedra firme outrora escondida – diamante como pedra de fundação

Esse  o edifício que se mantém firme – por ter raízes profundas assim escondidas… as verdadeiras belezas floridas -  neste nosso sagrado chão…



Antes... a VIDA VAZIA...a PRAIA ESPERANDO... GENTES PASSEANDO... OLHANDO... O SONHO SURGIR...

Assim – andando sem pressa, vendo a juventude pelas ruas e o pessoal a espraiar… fim de semana na terra… artes que se fazem bem a trabalhar… é assim mesmo:

Terreiro cheio… castelinho e auditório plenos… gregos e troianos de outros anos… juntos a sabem BEM celebrar (seja a ponte que UNE de nome “Amizade”: aquele que se não confunde…a que PREVALECE e ENRIQUECE…

A que se mostra e demonstra assim – VIVA – entre TODAS AS NOSSAS GENTES… deste NOSSO GRANDE E IMENSO LUGAR… encontre no coração quem queira – de que TERRA estou p’raqui a FALAR…

Espanhóis galaicos… portugueses vários… gentes que vinham de Vigo com outra juventude – a que dança nos sorrisos das cadeiras nas que “caminham”… até as gentes da terra que festejam ter tanta gente a dizer bem delas e da forma que têm para se dar…

Seja em género… seja em número… seja em qualidade… essa da que se não pode sequer duvidar… VERDADE cristalina que todos reconhecem e que assim podem DIVULGAR…


(caminho alternativo - SANTIAGO - passando pela SENHORA DA CABEÇA... e a PRAIA FLUVIAL DE VALENÇA)

Passava pela Câmara – a Municipal – onde um vizinho “cá da terra”… ali ao lado do Consulado… o senhor “cicrano” de seu nome Carpinteira – passava sem se fazer notar… estranho como é fácil o engano…

 Havia uma criança a carregar caixas… um adulto que devia ser o pai… e um ser de camisa aberta… as mesmas caixas a carregar… o presidente da Câmara estava onde devia estar… na Câmara a trabalhar…

A festa passava no adro, a juventude cantava.. e dançava… tudo a celebrar (fim de semana – cá na terra – é assim mesmo… tá tudo preparado para descansar) e – olhando um pouco mais de perto, vejo que “o das caixas” era o “tal”…

O do projecto simples que – ano após ano – cada vez dá mais… simplesmente – mantendo rumo em frente – na estrela guia que fez Cervaria germinar… valor da cultura que se preza… valores das gentes que a conservam… aquela…

A que - de BOCA EM BOCA - corre toda a Península Ibérica e voa… até além Mar… eis a virtude que interessa… eis a que gostava de ver BRILHAR… estrela que não degenera… vida que é bom assim PARTILHAR…

Como na Senhora da cabeça… começa a semente a vingar… gentes simples que celebram… Portugal inteiro a Cantar…  eis a voz que queremos ouvir… no eco do nosso nome a soar…

Queremos ver o que é grande… o que é verdadeiramente IMPORTANTE… rumor e voz de GIGANTE… SIMPLESmente a se fazer notar…

Como o tal “ das caixas”… caixas das vidas a si confiadas… por nós esperanças em si depositadas… nossas mesmas vidas e Espr’anças em si mesmo a carregar...

Perguntava quem aqui fala acerca de como se faz uma praia surgir, nascer da vontade e do querer… e assim se manter – praia viva… simples… bem cuidada…

(garrida – como a tal juventude que a gere, a juventude que lá acima dançava e cantava e se e se esforçava por mostrar a mais valia – MESTRIA – do tempo)…

UMA LUZ DE ESPERANÇA... PAI E FILHOS... SINTONIA... ALGUÉM QUE ENSINA OS SEUS A NADAR...


Coragem do temperamento mostrado em momento da viragem – de dar a conhecer a tempo o investimento – dessa vida desta nossa gente nova:

Feitos dança, som e prova – de que são quem de se esforçar… e em grupo… e em sintonia – assim fazer valer… assim cantar… dançar… e encantar…

Como dizia – havia a VIDA SIMPLES – aquela que se mostra na Brisa… e a Vida Vibrante – que se mostra inquietante… como flores de estio em Inverno frio a florescer e a vingar…

Assim… há gente que se mostra – no simples-mente… é esta A GENTE que nos faz – VERDADEIRAMENTE - brilhar…

Uns e outros parte da terra… desta nossa vida singela… essa que teve na pedra escondida a base sólida da mais valia…

Que se mostra na concertina do artista que brilha entre os seus a cantar… e a encantar… pai das crianças que do outro lado cantavam… dançavam… para mostrar o mesmo brio… o mesmo calor que parte o estio… 





que se mostra na luz do Sol e na Luz do Luar…



DEPOIS... O MILAGRE ACONTECIA... a GAIVOTA VOAVA NA NOITE... E A S GENTES COMEÇAVAM A CHEGAR...


Sem comentários:

Enviar um comentário