“O povo Português é
bom, esta “gestão” de transição económica, política e administrativa, ajudou a quem muitos agissem – precipitadamente e de encontro ao menos bom
– fazer com que alguma voz fale, que fale de verdade onde outro se cale, e que
se possa restituir algo do que se perdeu – é
devolver um pouco desse algo – saudade – que nos caracteriza como Nação”
desconhecido
quinta-feira, 31 de julho de 2014
sábado, 12 de julho de 2014
Aspedras vivas de fortalezas esquecidas PTI
Um canto de um livro, de uma balada de um tempo esquecido.. no que os cantos - mais do que desafio - eram vida e terra prometida - eram o próprio brio na luz e na treva contidos...
Canta assim o desafio, entre grandes... que falavam de destinos prometidos... ou perdidos - entre os que eram daqueles... que procuram sem ser distantes...
Canta assim o desafio, entre grandes... que falavam de destinos prometidos... ou perdidos - entre os que eram daqueles... que procuram sem ser distantes...
cantar a vida
nas suas vertentes
cantar a alegria
nas suas torres imponentes
como água viva
que nos alimente
como a terra fria
que se ergue
pequena
esguia
livre
sementes
de vidas novas
ainda latentes
prometidas
desde a aurora e albor dos dias
pequenas pedras vivas
assim em nós assentes...
"He chanted a song of wizardry,
Of piercing, opening, of treachery,
Revealing, uncovering, betraying.
Then sudden Felagund there swaying
sang in answer a song of staying,
Resisting, battling against power,
Of secrets kept, strength like a tower,
And trust unbroken, freedom, escape;
Of changing and of shifting shape,
Of snares eluded, broken traps,
The prison opening, the chain that snaps..."
Of piercing, opening, of treachery,
Revealing, uncovering, betraying.
Then sudden Felagund there swaying
sang in answer a song of staying,
Resisting, battling against power,
Of secrets kept, strength like a tower,
And trust unbroken, freedom, escape;
Of changing and of shifting shape,
Of snares eluded, broken traps,
The prison opening, the chain that snaps..."
J.R.R.Tolkien - The Silmarillion
Coroas distribuídas – por outros povos – outras lonjanias –
assim disfarçadas – por aros e anéis de metais que contêm o brilho e alvor de
quem o tem… de quem o é… de quem sabe que ninguém detém poder sobre ninguém –
pois essa força – que não o É – tem de o Ser – enquanto o resto do mundo passa –
sem o ver, sentir, saber – querer – ver…
Pequenas noticias veladas – contas por avós e avós às crianças
outrora assustadas… quando chamas e cruzes se erguiam para combater as pragas
que haviam – por tantas vidas assim estragadas – por tantos que passavam e se
deixavam – confiando nas mãos que mais não as guardavam… até um dia –
regressando – de novo confiando – quando aparecem – por ora – ainda revoltadas…
por entrar de frio ou morte quando era o amor maior que lhes ditava a sorte – e
ninguém via ou sabia – como fazer caminho Norte..
Agora sendo de novo cuidadas, em lugares amigos – de novo
cuidadas, entre luzes vivas assim de novo latejadas… para que os dons nelas
contidos possam ser – de novo vivos – como sempre – prometido – como sempre sustido
– por quem assim avança – em confiança – entre esse tempo perdido e o tempo do que
outrora – esquecido – foi apagado da história em mudança…
A cobra e cálice e quem não abraçou a “morte”, por receber a
vida, dentro contida e assim embarcou noutra sorte – a da vida – que dentro
latia…
a cura de vida noutras vidas sustida.. ordens que sabiam – a chama que
por dentro ardia – e que curavam vida entre vida – até ter sido encontrada
a pedra viva por onde tudo isto acontecia –
marcas que depois se apagaram, que
se atribuíram a gentes de outros lados – que mais não se esquecem para quem:
“lembra”
o que aqui havia – encomendada água pura, da flor que da luz se erguia – das ordens puras que algo ou “alguém” enviou para
o “além”...
... por não serem do acordo das ordens espúrias que - afinal - não deu ninguém...
Manto branco para quem o tem, manto branco por todos e
alguém…
... manto branco e luzidio – manto branco para quem - de si mesmo é vazio...
... vermelho – o caminho mais vivo que era o
antigo caminho velho…
Ordens e comandos – que não os que por dentro nos falam
tanto…
ordens e poder – que se parecem impor – até se evocar o louvor que por dentro nos chama, que por dentro clama -a vida que nos é dada - apara aqui plantar novo amor...
aconteça o que acontecer se
revelará a verdade e quem ainda duvida - que recorde a saudade - a luz vera de novo arder – rebentando os grilhões – por
fora nos pareciam suster…
terça-feira, 8 de julho de 2014
Uma gota de água - um sopro - move o mundo
mil fogos ardem sem se ver
o amor
há de rasgar
a escuridão
e - as almas - libertar
Esse que cantam as músicas, e que mais ninguém poderá assim
apagar – daquilo que que é verdadeiramente nosso para assim poder guardar –
além da água e do fogo...
vai - como espelho de água
trata e guarda
o que é NOSSO
AFINAL
em nós - vive -
a ARTE
de SER PARTE
desse novo mundo
que elementos
pequenos fragmentos nos pretendem velar – se mostra o que por dentro e por fora
– demais nosso há ainda a transformar, a
zelar, a proteger e resguardar – e sem mais temer – voltar a ser – e deixar
assim de novo circular – entre este mar de mundos e céus e infernos a desbravar
– existem os novos temos e os novos templos – vivos – por dentro e por fora a
se mostrar – em cada novo momento no que o princípio e fundamento assim os
voltara a chamar…
Mil fogos ardem sem se ver – ao abrigo dos povos que sabem e
recordam e evocam tudo o de bom que está para acontecer…
Esse algo que – todos nós estamos a ajudar a nascer – luz do
mundo – mesma luz em nós e mundo em nós assim a se fazer – um mundo novo a se
entrelaçar além do fascínio do externo que nos possa – ainda – cativar ou
ludibriar…
Para ver o que está em frente do olhar
Para ver e rever o que se vê sem se saber olhar…
Para se sentir essa alegria a pairar –a brisa em tuas mãos –
como assas de falcão…
O sol em ti a reflectir a tua própria verdade de novo a
ressurgir…
E no silêncio da cedência de um lugar além da ciência – uma
luz rateada a mostrar – que a suavidade e a eloquência – da própria vida –
pungente – te trespassa sem te matar – te dará novamente a vida que em ti tens
e que ainda não viste – cá fora – noutro olhar se mostrar…
Essas as veredas antigas, essas as passagens vivas, essas as
mensagens amigas que nos estão – lentamente a chegar – desde dentro – além do
tempo – naquilo que cada rocha viva tivera lembrar – mensagens de água em solo
vivo a cantar – mensagem das rosa branca – despida – lentamente a se mostrar…
uma amiga, amigo – que paira assim no ar...
vem cá ver se o Amar
terá razão
o
coração
Nestas costas de vida – seja de novo porto de graal – porto
de sonhos e de despertar – entre a sua história florida e aquela que ainda se
pode evocar – entre as espigas milhas, entre as festas – escondidas, entre O S.
João a se lembrar – chamas de vida – disfarçadas detrás das lamparinas –
esperando que a pureza habite de novo este lugar
E que as pedras estilhaçadas voltem de novo a falar
E aqueças bem guardadas cantem bem mais forte do que outrora
ousavam cantar
E aqueles que regressam – desde além do tempo e de névoa
espessa – possam de seguida evocar – mais não o confuso de gente submersa –
e sim a promessa que aqui vieram anunciar – sementes de vida novo em novos
rostos a se mostrar – espelhos vivos de novo – lentamente – mais além do que é
povo – virtude solidez, fundamento além da sensatez – o sentido vivo daquilo
que verdadeiramente és – está latente, presente, esperando o que ainda não vês…
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