Canta assim o desafio, entre grandes... que falavam de destinos prometidos... ou perdidos - entre os que eram daqueles... que procuram sem ser distantes...
cantar a vida
nas suas vertentes
cantar a alegria
nas suas torres imponentes
como água viva
que nos alimente
como a terra fria
que se ergue
pequena
esguia
livre
sementes
de vidas novas
ainda latentes
prometidas
desde a aurora e albor dos dias
pequenas pedras vivas
assim em nós assentes...
"He chanted a song of wizardry,
Of piercing, opening, of treachery,
Revealing, uncovering, betraying.
Then sudden Felagund there swaying
sang in answer a song of staying,
Resisting, battling against power,
Of secrets kept, strength like a tower,
And trust unbroken, freedom, escape;
Of changing and of shifting shape,
Of snares eluded, broken traps,
The prison opening, the chain that snaps..."
Of piercing, opening, of treachery,
Revealing, uncovering, betraying.
Then sudden Felagund there swaying
sang in answer a song of staying,
Resisting, battling against power,
Of secrets kept, strength like a tower,
And trust unbroken, freedom, escape;
Of changing and of shifting shape,
Of snares eluded, broken traps,
The prison opening, the chain that snaps..."
J.R.R.Tolkien - The Silmarillion
Coroas distribuídas – por outros povos – outras lonjanias –
assim disfarçadas – por aros e anéis de metais que contêm o brilho e alvor de
quem o tem… de quem o é… de quem sabe que ninguém detém poder sobre ninguém –
pois essa força – que não o É – tem de o Ser – enquanto o resto do mundo passa –
sem o ver, sentir, saber – querer – ver…
Pequenas noticias veladas – contas por avós e avós às crianças
outrora assustadas… quando chamas e cruzes se erguiam para combater as pragas
que haviam – por tantas vidas assim estragadas – por tantos que passavam e se
deixavam – confiando nas mãos que mais não as guardavam… até um dia –
regressando – de novo confiando – quando aparecem – por ora – ainda revoltadas…
por entrar de frio ou morte quando era o amor maior que lhes ditava a sorte – e
ninguém via ou sabia – como fazer caminho Norte..
Agora sendo de novo cuidadas, em lugares amigos – de novo
cuidadas, entre luzes vivas assim de novo latejadas… para que os dons nelas
contidos possam ser – de novo vivos – como sempre – prometido – como sempre sustido
– por quem assim avança – em confiança – entre esse tempo perdido e o tempo do que
outrora – esquecido – foi apagado da história em mudança…
A cobra e cálice e quem não abraçou a “morte”, por receber a
vida, dentro contida e assim embarcou noutra sorte – a da vida – que dentro
latia…
a cura de vida noutras vidas sustida.. ordens que sabiam – a chama que
por dentro ardia – e que curavam vida entre vida – até ter sido encontrada
a pedra viva por onde tudo isto acontecia –
marcas que depois se apagaram, que
se atribuíram a gentes de outros lados – que mais não se esquecem para quem:
“lembra”
o que aqui havia – encomendada água pura, da flor que da luz se erguia – das ordens puras que algo ou “alguém” enviou para
o “além”...
... por não serem do acordo das ordens espúrias que - afinal - não deu ninguém...
Manto branco para quem o tem, manto branco por todos e
alguém…
... manto branco e luzidio – manto branco para quem - de si mesmo é vazio...
... vermelho – o caminho mais vivo que era o
antigo caminho velho…
Ordens e comandos – que não os que por dentro nos falam
tanto…
ordens e poder – que se parecem impor – até se evocar o louvor que por dentro nos chama, que por dentro clama -a vida que nos é dada - apara aqui plantar novo amor...
aconteça o que acontecer se
revelará a verdade e quem ainda duvida - que recorde a saudade - a luz vera de novo arder – rebentando os grilhões – por
fora nos pareciam suster…
Sem comentários:
Enviar um comentário