sábado, 12 de julho de 2014

Aspedras vivas de fortalezas esquecidas PTI

Um canto de um livro, de uma balada de um tempo esquecido.. no que os cantos - mais do que desafio - eram vida e terra prometida - eram o próprio brio na luz e na treva contidos...

Canta assim o desafio, entre grandes... que falavam de destinos prometidos... ou perdidos - entre os que eram daqueles... que procuram sem ser distantes...


 
cantar a vida
nas suas vertentes
cantar a alegria
nas suas torres imponentes
como água viva
que nos alimente
como a terra fria
que se ergue
pequena
esguia
livre
sementes
de vidas novas
ainda latentes
prometidas
desde a aurora e albor dos dias
 
pequenas pedras vivas
assim em nós assentes...
 
 


 "He chanted a song of wizardry,
  Of piercing, opening, of treachery,
  Revealing, uncovering, betraying.
  Then sudden Felagund there swaying
  sang in answer a song of staying,
  Resisting, battling against power,
  Of secrets kept, strength like a tower,
  And trust unbroken, freedom, escape;
  Of changing and of shifting shape,
  Of snares eluded, broken traps,
  The prison opening, the chain that snaps..."
 
J.R.R.Tolkien - The Silmarillion
 
 
Coroas distribuídas – por outros povos – outras lonjanias – assim disfarçadas – por aros e anéis de metais que contêm o brilho e alvor de quem o tem… de quem o é… de quem sabe que ninguém detém poder sobre ninguém – pois essa força – que não o É – tem de o Ser – enquanto o resto do mundo passa – sem o ver, sentir, saber – querer – ver…
Pequenas noticias veladas – contas por avós e avós às crianças outrora assustadas… quando chamas e cruzes se erguiam para combater as pragas que haviam – por tantas vidas assim estragadas – por tantos que passavam e se deixavam – confiando nas mãos que mais não as guardavam… até um dia – regressando – de novo confiando – quando aparecem – por ora – ainda revoltadas… por entrar de frio ou morte quando era o amor maior que lhes ditava a sorte – e ninguém via ou sabia – como fazer caminho Norte..
Agora sendo de novo cuidadas, em lugares amigos – de novo cuidadas, entre luzes vivas assim de novo latejadas… para que os dons nelas contidos possam ser – de novo vivos – como sempre – prometido – como sempre sustido – por quem assim avança – em confiança – entre esse tempo perdido e o tempo do que outrora – esquecido – foi apagado da história em mudança…
 
A cobra e cálice e quem não abraçou a “morte”, por receber a vida, dentro contida e assim embarcou noutra sorte – a da vida – que dentro latia…
a cura de vida noutras vidas sustida.. ordens que sabiam – a chama que por dentro ardia – e que curavam vida entre vida – até ter sido encontrada a pedra viva por onde tudo isto acontecia –
 marcas que depois se apagaram, que se atribuíram a gentes de outros lados – que mais não se esquecem para quem:
 “lembra” o que aqui havia – encomendada água pura, da flor que da luz se erguia – das ordens puras que algo ou “alguém” enviou para o “além”...
 
... por não serem do acordo das ordens espúrias que - afinal - não deu ninguém...
Manto branco para quem o tem, manto branco por todos e alguém…
... manto branco e luzidio – manto branco para quem - de si mesmo é vazio...
... vermelho – o caminho mais vivo que era o antigo caminho velho… 
Ordens e comandos – que não os que por dentro nos falam tanto…
ordens e poder – que se parecem impor –  até se evocar o louvor que por dentro nos chama, que por dentro clama -a vida que nos é dada - apara aqui plantar novo amor...
aconteça o que acontecer se revelará a verdade e  quem ainda duvida - que recorde a saudade - a luz vera de novo arder –  rebentando os grilhões  – por fora nos pareciam suster…
 
 
 
 
 
 


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