mil fogos ardem sem se ver
o amor
há de rasgar
a escuridão
e - as almas - libertar
Esse que cantam as músicas, e que mais ninguém poderá assim
apagar – daquilo que que é verdadeiramente nosso para assim poder guardar –
além da água e do fogo...
vai - como espelho de água
trata e guarda
o que é NOSSO
AFINAL
em nós - vive -
a ARTE
de SER PARTE
desse novo mundo
que elementos
pequenos fragmentos nos pretendem velar – se mostra o que por dentro e por fora
– demais nosso há ainda a transformar, a
zelar, a proteger e resguardar – e sem mais temer – voltar a ser – e deixar
assim de novo circular – entre este mar de mundos e céus e infernos a desbravar
– existem os novos temos e os novos templos – vivos – por dentro e por fora a
se mostrar – em cada novo momento no que o princípio e fundamento assim os
voltara a chamar…
Mil fogos ardem sem se ver – ao abrigo dos povos que sabem e
recordam e evocam tudo o de bom que está para acontecer…
Esse algo que – todos nós estamos a ajudar a nascer – luz do
mundo – mesma luz em nós e mundo em nós assim a se fazer – um mundo novo a se
entrelaçar além do fascínio do externo que nos possa – ainda – cativar ou
ludibriar…
Para ver o que está em frente do olhar
Para ver e rever o que se vê sem se saber olhar…
Para se sentir essa alegria a pairar –a brisa em tuas mãos –
como assas de falcão…
O sol em ti a reflectir a tua própria verdade de novo a
ressurgir…
E no silêncio da cedência de um lugar além da ciência – uma
luz rateada a mostrar – que a suavidade e a eloquência – da própria vida –
pungente – te trespassa sem te matar – te dará novamente a vida que em ti tens
e que ainda não viste – cá fora – noutro olhar se mostrar…
Essas as veredas antigas, essas as passagens vivas, essas as
mensagens amigas que nos estão – lentamente a chegar – desde dentro – além do
tempo – naquilo que cada rocha viva tivera lembrar – mensagens de água em solo
vivo a cantar – mensagem das rosa branca – despida – lentamente a se mostrar…
uma amiga, amigo – que paira assim no ar...
vem cá ver se o Amar
terá razão
o
coração
Nestas costas de vida – seja de novo porto de graal – porto
de sonhos e de despertar – entre a sua história florida e aquela que ainda se
pode evocar – entre as espigas milhas, entre as festas – escondidas, entre O S.
João a se lembrar – chamas de vida – disfarçadas detrás das lamparinas –
esperando que a pureza habite de novo este lugar
E que as pedras estilhaçadas voltem de novo a falar
E aqueças bem guardadas cantem bem mais forte do que outrora
ousavam cantar
E aqueles que regressam – desde além do tempo e de névoa
espessa – possam de seguida evocar – mais não o confuso de gente submersa –
e sim a promessa que aqui vieram anunciar – sementes de vida novo em novos
rostos a se mostrar – espelhos vivos de novo – lentamente – mais além do que é
povo – virtude solidez, fundamento além da sensatez – o sentido vivo daquilo
que verdadeiramente és – está latente, presente, esperando o que ainda não vês…
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