Fonte de Sá - Valença - Brasão
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Jo 8,32
Umas breves linhas para ilustrar aquilo que vai acontecer ao longo deste espaço que agora nasce.
Valença do Minho e seus arredores impressionam - não apenas pela sumptuosidade dos seus territórios - pela grandeza da fortaleza, dos conventos medievais, dos castelos das furnas e das guerras e alianças que construíram a pré-nação assim como as guerras menos dignas entre irmãs pretendentes ao trono e seus filhos egrégios.
Dito isto - cada uma das pedras de Valença - fala por si...
Quem - como eu - passeia pelas suas muralhas desde que se lembra de ser gente - interrogou-se inúmeras vezes acerca das "mouras" nas fontes da vila, na fonte de Sá... não entendeu onde andavam os brasões perdidos das portas primeiras nem se consciencializou da razão pela qual - tanto aparecia uma catedral ao lado e nunca a sua sombra do lado oposto do rio.
Que se passaria com a história da terra que pisava - e que - também ele era, que se mantinha, como uma "MENSAGEM", num nevoeiro soturno e pesado?
Esperaria o seu D. Sebastião ansiado?...
Janela - Praça do Faro
antigo lateral do Convento de S. João de Deus destruído pelos Franceses em 1809
Assim sendo - sempre encantado - com o mistério que nos preenche e que preenche Valença de porta a porta, de rio a monte do Faro, cabe agora ir mostrando as ligações - finos e delicados nós no tempo e no espaço - que espero revelem algo mais da fisionomia (se não mesmo da alma) da terra que amamos e que nos viu nascer.
Um saúdo fraterno.
DAP
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