sábado, 7 de setembro de 2013

A Barca







Só quando se passa para o outro lado... 

se paga ao da barca como escravo... 
moedas de fogo que queimam um povo... 





só ai se lembra a populaça... 

quem dela come e quem a mata 




- que os tempos são de queimar vidas - 
em cada segundo que passa... 







desempregos, 
famílias partidas, 
escravos de horas que não são pagas... 





que aumentam dia a dia 
- por uma velocidade perdida - 
na roda viva desta estrutura baça...







Despertar 
- nestes dias - 
resulta uma tarefa complicada 

- encontrar no sorriso da pessoa amiga 
uma réstea de esperança

 é como procurar num palheiro 
uma gota de orvalho 
que se perdeu na madrugada...

está lá...

no entanto...

falta...

que...

juntos...

consigamos

evoca-la






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