Só quando se passa para o outro lado...
se paga ao da barca como escravo...
moedas de fogo que queimam um povo...
só ai se lembra a populaça...
quem dela come e quem a mata
- que os tempos são de queimar vidas -
em cada segundo que passa...
desempregos,
famílias partidas,
escravos de horas que não são pagas...
que aumentam dia a dia
- por uma velocidade perdida -
na roda viva desta estrutura baça...
Despertar
- nestes dias -
resulta uma tarefa complicada
- encontrar no sorriso da pessoa amiga
uma réstea de esperança
é como procurar num palheiro
uma gota de orvalho
que se perdeu na madrugada...
está lá...
no entanto...
falta...
que...
juntos...
consigamos
evoca-la
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