quinta-feira, 10 de abril de 2014

Charadas à moda da terra...

Perdido…

Talvez nunca tenha acontecido
Sentires
Que estavas assim
Sem norte

Sentires
Que as sorte
O teu garante
Se mantinha a leste

Sem que o que deste
Tivesse mais sentido
Do que o próprio
Sentido perdido

E assim
Te importe
De novo
Sentir
Procurar

 E ir

Sem fugir
Encontrar

Em cima
De ti

O que por dentro
Estava

Sem fundamento

Uma história
Que mais não acaba

Existir…

Perseguir
Linhas e nortes

Iguais
A tantas
Outras sortes

Demais…
E
de repente
Além do medo
E da sua serpente

Intuir

Sem que ninguém to diga
E agir
Sem que ninguém to peça
E sentir
Sem que ninguém te faça de novo 

fugir

E ir
Além do que o tempo
Diz
Além do pensamento

assim

já mais
se
pode

definir

E agir
Sem agir

E estar
Simplesmente


A vibrar
E vivenciar
E ver
Os olhos
Da mente

Que te contemplavam
De uma outra forma

E olhá-la

Já mais
Não escrava


E vivenciar

O que outros
De tantas outras formas
Não escritas
Tentaram

De formas
Leves
Descritas

Pelos ventos
Pelos tempos
Nos que te eleves




Até que as flores
Que entrevês
Sejam
Todas

Iguais…

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