sexta-feira, 25 de abril de 2014

O tempo que chora - uma bandeira além da memória - quando o céu se esqueceu de amar e a terra deixou de chorar





Sereias

De outrora
Agora evocadas…

Que já mais não tema
Quem tenha em si
A chama plena

Que passe além
da guarda
Da rocha

Da sombra

Do canto

E do encanto

Que leva
Ao sobressalto


De despertar do sonho
Sem algo novo

na palma e no abraço

à verdade escrita
na linha entredita
que se transformou

em onda
e se animou
e solta
e se deixou
 levar

na letra 
a pautar

e assim animou
sem animar

e assim revelou
sem nada notar


e assim disse 
sem uma palavra afirmar…

"polvo seremos... pero polvo enamorado"


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