Norte estranho
de brumas
de Brutos engalanados
de temor tomados
de Napoleões
quais leoões Tombados
de gntes e costumes
HONRADOS
Seja da este a oeste
Verde
seja de Sul a Norte
Verde
seja de Norte a Sul
Verde
à volta
o azul não separa
qual Homem óu Mulher assim ouse
trespassar com negra chama
o que desde sempre
foi livre
e vivo
terra sagrada?...
em timor - bem entre as pedras antigas e as arvores - descansavam...e não pagavam... nem se expunham, nem expunham nada...
Ai timor
CALAM-SE AS VOZES DOS TEUS AVÓS
se outros CALAM
(quando te calam)
cantemos NÓS
e
Todos "temos"
AMA
na
Voz
trancar o "Burro"
que não deixa
a vida quedescansa
em utero ainda esteja
verde e oiro
se agita
a esperança
verde viva
vda da terra nossa
que ascende
a uma forma de ser BRIOSA
FALA
ESTA FALA
DA DOCE TERRA
DAS ARTES
DELA
sete estrelinhas apenas
e nas entrelinhas
os olhos d'ella
seja de negro chaile
que guarde
tradição dos dias e noites
ampare
seja do saber da terra
do cheiro do doce lar
seja da maresia
tão alegre
tão fria
seja do pinhal
seja da carvalheira
que se sente ao faltar
da pedra bulideira
mexida de qualquer maneira
seja do outeiro a jorrar
seja da água em seu doce cantar
seja da guitarra
de estrema ém estrema a falar
seja de uma força viva e verdadera
verde
qual terra
que se engalana
que sustem
gente
e tempo
e saber fazer e saber partilhar
é mais não engana
e segue e segue
do mais alto ao mais fundo
do interior
maior
de ser
humano
nascido ém lugar
tão profundo
qualo maior abrigo
escondido
naquilo que sinto e digo
que se canta emmundo s inteiros
que trespassa
os seres mais humildes e verdadeiros
que clamando
os chama
qual viva chama
que hino
assim reclama
a vida
para a entregar
à terra mais pura
à maior alvuraque se podera
algum dia
ou noite
encontrar
seja sol
ou luar
rosa viva
de espinhos des pida
terra amada
de vida e amor trespassada
em peito
um jeito
de querer
de saber amar
assim tanto
umavoz diz a outra
que se alumia
e no dia
céu estrelado
jaz
assim
lado
lado
como se poderia
separar
o que nascia
sendo uma
mesma luz
a se mostrar
uma noite
escura
qual chaile de tradição mais puraque assegura
que se passa
quala barca
que sustém
a vida
que por dento
nem ideia
nem maneira
assim contém
um destino
chamado fado
uma lágrima
de alegria
em cantar
assim partilhado
ouvir etraduzir
e tremeluzir
qual estrelas no céu
por ser avida
que s eilumina
quando se contempla
énino
ou menina
e assim se faz
figura nas névoas
que se faz rapaz
raparigaa se mostrarno dia no que o olhar s etocar
e homemé mulher
assim ser
nesta terra
entre o marde verde
a renascer
sendo homem
sendo mulher
madura
qual melhor armadura
que o chaile de tua mãe
qual a força mais segura
que a teus pés se sustém
qual a transformação
que te largue
se entre o que chamas de vida
a vida é de ti parte
e estendendo
olhar
em olhar
abraço
de abraço
mão em mão amaparar
estendendo
de verdor
de amor
a luz do chão e do mar e do céu
em um mundo
não separado
qual fado assim rezado
que mal unia
um sopro
de
vida
que reconhecia
a mesma força
a mesma
via
qual estrada iluminada
pela noite percorrida
e mais não
olvidada
quanta slinhas e vozes
assim cantadas
quantos lugares de virtude
e vida
assim na noite mais fria e escuravida de novo´nossa vida iluminada?
e ainda que sabendo
que o norte é linha
e morte
nãose tinha
que g«fogo d emaor
algum
podria
nos queimar
qual o medo´que temor maior
se faria assim mostrar
qual o mostrengo
que se erguendo horrendo
nos fizesse assim arrredar
da barca
da bela barca
qu ainda jaz
com sonh
vida e alegria
assim
em chamas
de amor
a se mostrar
começa a musa o cante
nas terras de Humanidade
e vemos pedras
é verdade
por estas bandas tombadas
ainda em ceryos faróis
reerguidas
e tidas
como algo que se guarda
a BARCA
snhora
ainda arde
e o sonho
nos unia
aolargo
ainda arde
essa esperança
luzidia
se
senhora
são Rosas
aqui senhora
são mais frias
são albardas
sem espadas
são padeiras
engalanadas
são as que deus nos deu
as que dues ha dado
são do povo
e são de povo
coroado
e mandam vacas
e as comandam
com vara
de comando
e mandam
pr'a todo o lado
são as rosas
cá do adro
são primo rosas
fermosas
senhoras de vida
érguidasenhoras
assim
por todo o lado
as h'via
"habelas´
ailas"
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