sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Cantares do Verde Pino, dos verdes prados, dos meus amigos...


Norte estranho
de brumas

de Brutos engalanados
de temor tomados

de Napoleões
quais leoões Tombados
de gntes e costumes
HONRADOS


Seja da este a oeste
Verde

seja de Sul a Norte
Verde
seja de Norte a Sul
Verde

à volta
o azul não separa

qual Homem óu Mulher assim ouse
trespassar com negra chama

o que desde sempre
foi livre
e vivo 

 terra sagrada?...









em timor - bem entre as pedras antigas e as arvores - descansavam...e não pagavam... nem se expunham, nem expunham nada...

Ai timor
CALAM-SE AS VOZES DOS TEUS AVÓS

se outros CALAM
(quando te calam)

cantemos NÓS

Todos "temos"

AMA

na 

Voz



trancar o "Burro"
que não deixa
a vida quedescansa
em utero ainda esteja

verde e oiro
se agita
a esperança

verde viva
vda da terra nossa
que ascende
a uma forma de ser BRIOSA






FALA
ESTA FALA
DA DOCE TERRA
DAS ARTES
DELA

sete estrelinhas apenas
e nas entrelinhas
os olhos d'ella




seja de negro chaile 
que guarde
tradição dos dias e noites 
ampare

seja do saber da terra
do cheiro do doce lar
seja da maresia
tão alegre
tão fria
seja do pinhal

seja da carvalheira
que se sente ao faltar

da pedra bulideira
mexida de qualquer maneira
seja do outeiro a jorrar
seja da água em seu doce cantar

seja da guitarra
de estrema ém estrema a falar

seja de uma força viva e verdadera
verde
qual terra
que se engalana
que sustem
gente
e tempo
e saber fazer e saber partilhar

é mais não engana

e segue e segue
do mais alto ao mais fundo
do interior

maior
de ser
humano
nascido ém lugar
tão profundo

qualo maior abrigo
escondido
naquilo que sinto e digo
que se canta emmundo s inteiros
que trespassa
os seres mais humildes e verdadeiros
que clamando
os chama
qual viva chama

que hino
assim reclama
a vida
para a entregar
à terra mais pura
à maior alvuraque se podera
algum dia
ou noite
encontrar

seja sol
ou luar
rosa viva
de espinhos des pida
terra amada
de vida e amor trespassada




em peito
um jeito

de querer
de saber amar
assim tanto

umavoz diz a outra
que se alumia
e no dia
céu estrelado
jaz
assim
lado
lado

como se poderia
separar
o que nascia
sendo uma 
mesma luz
a se mostrar

uma noite 
escura
qual chaile de tradição mais puraque assegura

que se passa
quala barca
que sustém
a vida
que por dento
nem ideia
nem maneira
assim contém


um destino
chamado fado
uma lágrima
de alegria
em cantar
assim partilhado

ouvir  etraduzir
e tremeluzir
qual estrelas no céu

por ser avida
que s eilumina
quando se contempla
énino
ou menina
e assim se faz
figura nas névoas

que se faz rapaz
raparigaa se mostrarno dia no que o olhar s etocar

e homemé mulher
assim ser
nesta terra
entre o marde verde
a renascer

sendo homem
sendo mulher
madura
qual melhor armadura

que o chaile de tua mãe

qual a força mais segura
que a teus pés se sustém

qual a transformação
que te largue
se entre o que chamas de vida
a vida é de ti parte

e estendendo
olhar
em olhar
abraço
de abraço
mão em mão   amaparar
estendendo
de verdor
de amor
a luz do chão e do mar e do céu

em um mundo
não separado

qual fado assim rezado
que mal unia
um sopro
de
vida
que reconhecia
a mesma força
a mesma 
via

qual estrada iluminada
pela noite percorrida
e mais não
olvidada
quanta slinhas e vozes
assim cantadas
quantos lugares de virtude
e vida
assim na noite mais fria e escuravida de novo´nossa vida iluminada?

e ainda que sabendo
que o norte é linha
e morte 
nãose tinha
que g«fogo d emaor
algum
podria
nos queimar
qual o medo´que temor maior

se faria assim mostrar

qual o mostrengo
que se erguendo horrendo
nos fizesse assim arrredar
da barca
da bela barca
qu ainda jaz
com sonh
vida e alegria
assim
em chamas
de amor
a se mostrar



começa a musa o cante
nas terras de Humanidade
e vemos pedras
é verdade
por estas bandas tombadas
ainda em ceryos faróis
reerguidas
e tidas
como algo que se guarda

a BARCA
snhora
ainda arde

e o sonho
nos unia

aolargo
ainda arde
essa esperança
luzidia

se
senhora
são Rosas

aqui senhora
são mais frias

são albardas
sem espadas
são padeiras
engalanadas

são as que deus nos deu
as que dues ha dado

são do povo
e são de povo
coroado

e mandam vacas
e as comandam
com vara
de comando
e mandam
pr'a todo o lado

são as rosas
cá do adro
são primo rosas
fermosas
senhoras de vida
érguidasenhoras 
assim
por todo o lado

as h'via

"habelas´
ailas"






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