domingo, 7 de dezembro de 2014

Reunir e entrelaçar - nós de amarras para se zarpar...



egregios mesmo ao lado
no lar
que ainda permanece
fechado

liberta
essa força
essa nossa honra
se desfaça
a afronta
de se serlivre
trancado
por dentro da porta


negra sombra
que projectas
a luz que se "añora"
que por dentro ris
e pro fora choras

que cantas essa aurora forte que 
dizes vida
e entendes morte

que és do fado
destino
e cantas às luzes
que afrontas...

que digam sombra e pensem
e sintam depoisé chorem
de lágrimas
de alegria
de negros chailes
que se faziam

que canta
a vida
à vida
que volte
que se la añora"


nem  aluz te ha de deixar´nunca a vida te ha de largar
prova mais pura
é a sombra
prova mais dura
que assombras

sombra d árvore
e verde é vida
e virtude

na que te aninhas
sombras que não largas
entre niños e niñas

sombra que era de fermosura
de graça
e de altura

sombra que cantas quando rio
 que coras sempre comigo

sombra és vida
numa outra perspectiva
e se acantas
em fado
o fado amigo to diga...







Quais as ondas mais suaves entre as ondas gigantes
Quais as barcas mais frágeis
Que se exprimem todos os dias e depois partem
sonhos entre romarias olhares de algo que s esvaía…

Esperares
que outros olhares
sejam também os teus

que teus olhos sejam também os meus…


quandoa barca navegue
com dois lemes
com dois lemes
um forte qual carvalho
outro esguio
qual rama de oliveira

assim uma luz de ouro se espalhe
e outra 
prateada
a ampare

enquanto  a barca seguir
desgovernada
nem prata nem ouro - nem bronze - nem nada


E o leme esguio
entre o medo e o frio
soube em amor trespassar
os véus
Devidos
As linhas devidas
que pareciam estar lá para te impedir chegar...




por mais que seja negado
às sonorosas cordas
que falam

as cordas que a cantam
 as cordas que amarraram barcas
que mares tresassaram
que uniram é mas não separaram

nós manuelinos´que uniam destinos
selados
nunca mais separados





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