sábado, 1 de novembro de 2014

Qual o preço da tua terra, da tua água, da tua vida vera sobre as águas plantada?...




A lenda de Santa Iria e o relacionamento com o local onde nascera ou seja, a villaeromana de Nabância, remete-nos ainda para o culto de Nabia, a deusa dos rios e da água, uma das divindades mais veneradas na antiguidade na faixa ocidental da Península Ibérica ou seja, a área que atualmente corresponde a Portugal e à Galiza.

(comentando como "Iria Flavia" ou padrão está associada também a algo - seja uma pedra, uma peregrinação ou uma deusa debaixo de um altar escondida - uma vem de barca de pedra, o outro também - não sabemos nós bem quem)

Com efeito, durante o período que antecedeu à ocupação romana, a deusa Nábia era celebrada pelos povos autóctones, tendo o seu nome sido atribuído a diversos rios como sucede com o Navia, na Galiza e o Neiva e o Nabão em Portugal;


Dizer que da "Tareixa", da senhor das quinas verdades e que de Ourém, de Iria e Uxia temos nós algo bastante também... seja que o rei se sagra ou se consagra ali - assim também... nem moda Romana nem nada - se arma ele mesmo cavaleiro com sua própria espada... é declarado pelos barões - Rei nessa terra de tradições... quem será quem?...




Viana do Castelo
"Era um grande e famoso castelo, admirado por muita gente que lá passava regularmente, para assim poder observá-lo. Quando lá passavam, começaram a reparar que de vez em quando surgia uma princesa numa das janelas do castelo, uma linda rapariga, com uns longos cabelos loiros com duas tranças, de faces rosadas e olhos claros – a princesa Ana"


Santa Ana em Valença, 
como santa assim luzia, 

como era a torre mais alta 
e de castelo a mais antiga
assim sem mostrava à luz

essa água era pura, viva
assim em castelo silente
suavemente discorria...

agora entre tanta gente ali concentrada
intransigente dis-se assim resguardada

essa nossa árvore renascia

assim como memória apagada
sua memória assim esquecida
na noite do ano mais lembrada

estivesse ela assim  
em casca de nau guardada




piso espelhos
quando se levanta aurora

o porto adormecido
sem bandeira desfraldada

esperando
um som de espanto

que de novo anuncia as ondas

de vida

que se acenda
incontida

assim traduzida
por quem não mais fale 
de simples penedos...

esses outeiros
que todos
assim
"temos"






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