um rei em peito marcado
um rei assim enlutado
um rei em forma de fado
um rei entre a grei
assim traduzido
em hino entrelaçado
aqui d'elrey
seria assim
outrora contado
seria dali
para aqui
desde ali
para outro lado
onde estará esse tal "rei"
por todo um povo
esperado
todo um povo
assim
anunciado
a Rosa branca assim temida
a Rosa Vermelha aqui sustida
Rosas de embarcações
que partiram para lá dos mares
para fazer de nós milhões...
rosa lusitana
rosa caleci
rosa albardeira
rosa que eu nunca vi
Rosa das Carvalheiras
Rosa das nossas vidas inteiras
de inciclicas gerações
Rosa de nós
Milhões...
Rosa branca
que brilhas e não te apagas
que brilhas a noite inteira
que és da virtude
a primeira
rosa branca
que iluminas
assim com tua vida
a noite inteira
assim sentida
que rasgas a mentira
com tua alvura
que traças
por onde passas
o caminho de volta
à nossa eterna casa
por quem te maldiga
o diga
quem nunca te viu
que nunca te sentiu
pois canta
de forma vazia
o que o mundo inteiro
um dia de invernia pressentiu
e assim a deixou de olhar
e entre eles a deixou assim passar
por não crer
nem poder assim fazer
com que a sua alvura
entre nós loucura
pudesse assim em si de novo voltar
o que outro assim passou
assim podem ver
de novo arder
mar céu e monte
quando tal de novo acontecer
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