segunda-feira, 3 de novembro de 2014

ROSA BRANCA AO PEITO vermelha tradição brilha sempre a direito


um rei em peito marcado
um rei assim enlutado
um rei em forma de fado

um rei entre a grei
assim traduzido 
em hino entrelaçado

aqui d'elrey
seria assim
outrora contado

seria dali 
para aqui
desde ali
para outro lado

onde estará esse tal "rei"
por todo um povo 
esperado

todo um povo 
assim
anunciado





a Rosa branca assim temida
a Rosa Vermelha aqui sustida
Rosas de embarcações 
que partiram para lá dos mares 
para fazer de nós milhões...


rosa lusitana
rosa caleci

rosa albardeira
rosa que eu nunca vi

Rosa das Carvalheiras
Rosa das nossas vidas inteiras
de inciclicas gerações
Rosa de nós
Milhões...




Rosa branca
que brilhas e não te apagas

que brilhas a noite inteira
que és da virtude
a primeira

rosa branca
que iluminas
assim com tua vida
a noite inteira
assim sentida

que rasgas a mentira
com tua alvura

que traças
por onde passas
o caminho de volta
à nossa eterna casa

por quem te maldiga
o diga
quem nunca te viu
que nunca te sentiu

pois canta
de forma vazia
o que o mundo inteiro
um dia de invernia pressentiu

e assim a deixou de olhar
e entre eles a deixou assim passar
por não crer
nem poder assim fazer
com que a sua alvura
entre nós loucura
pudesse assim em si de novo voltar


o que outro assim passou

assim podem ver 
de novo arder
mar céu e monte
quando tal de novo acontecer







Sem comentários:

Enviar um comentário